tag:blogger.com,1999:blog-33758881683677342302023-11-16T09:44:45.772-03:00Brasil para todos"O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas. Investe na esperança, que supera o medo. Posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz."
Luis Inácio Lula da SilvaAbreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.comBlogger271125tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-71384196966947803582014-12-02T09:26:00.000-02:002014-12-02T09:26:01.744-02:00Escola Nacional Florestan Fernandes- Cidade de Guararema.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBlAaXLV5pjPypEn1MXTHwRdL3q23VYljpBtLAKdzhfjB_T9HNmiAnEYXqN-SAjLp6NQC8tEfKZVauDyybOUaNHXc11tTBuTkyhTdGm4jqitRvv4aL8zv0dw7B0aG0RyRtbVxPsZl8rJUI/s1600/10429415_763507913740756_8528210598776378660_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBlAaXLV5pjPypEn1MXTHwRdL3q23VYljpBtLAKdzhfjB_T9HNmiAnEYXqN-SAjLp6NQC8tEfKZVauDyybOUaNHXc11tTBuTkyhTdGm4jqitRvv4aL8zv0dw7B0aG0RyRtbVxPsZl8rJUI/s1600/10429415_763507913740756_8528210598776378660_n.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<br />Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-72727202425828211302014-10-27T00:32:00.001-02:002014-10-27T00:32:19.904-02:00O Desabafo de um Coxinha.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">Pois é colegas, mais uma vez não deu! Teremos que aturar
mais quatro anos da guerrilheira e de seus companheiros, e o pior, já se
anuncia que em 2018 o barbudinho volta, aí já é demais! Fizemos de tudo, desde
junho de 2013, quando em um arroubo patriótico, decidimos sair às ruas e
mostrar a nossa cara, lógico que uma cara bem limpinha e hidratada, decorada
com verde e amarelo e embalada com roupas de grife, gritamos, xingamos,
exigimos, tudo perfeitamente documentado em fotos e vídeos nas redes sociais,
ficaram até bonitinhas, mas o movimento acabou se esvaziando, mesmo porque a
maioria dos que ali estavam mal sabiam o motivo, mas tudo bem! Restou-nos, então, apostar no caos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">Inspirados em nossos antecessores que criticaram o Bolsa
Família por retirar da pobreza 54 milhões de cidadãos brasileiros, as cotas
raciais que repararam uma dívida histórica com os negros neste Brasil varonil,
e o PROUNI, este é o mais absurdo, agora filho de pobre vira “dotô”, vê se
pode! O que falar então dos aeroportos, cheios de classe média, tudo em vão,
iniciamos então o “não vai ter Copa”, parecia perfeito, imbuídos do complexo de
vira latas, onde tudo que é feito por nós é ruim, somos os piores dos piores, enfim,
atolados em planilhas, comparativos financeiros, o que poderia ser feito com o
mesmo dinheiro, etc, etc, mais uma vez não adiantou, o povo apoiou a copa e fez
desta a melhor de todos os tempos, até parece que o povo aprendeu a diferença
entre investimento e custeio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">É colegas, digo colegas, porque companheiro é coisa
de “petralha”, ser coxinha não é fácil, mesmo com o apoio da grande mídia que
diuturnamente apontava os erros da administração federal, sem sequer uma única
linha dos acertos, essa mídia que tentou transformar o Brasil, que é uma
federação onde as responsabilidades são dividas entre as esferas federais,
estaduais e municipais, em um país de um único poder, o Federal, e sob a
responsabilidade de um único partido e sobre este, despejou toda a culpa, desde
a coleta de lixo em sua casa até as questões macroeconômica mundiais. Tudo foi
transformado em culpa do PT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;"> E a corrupção?
Esta sim mereceu destaque, depois de 506 anos sendo governados por homens
íntegros, puritanos e paladinos da moral e dos bons costumes, nunca na história
deste período houve massacres de índios, escravidão, pilhagem das nossas
reservas naturais, barganha política, ditaduras covardes, nunca! Todos os
desvios ocorridos são invenções do PT. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">Pois é, restaram então as eleições, candidatos
postos, o embate começou... Depositamos todas as nossas esperanças no neto do
Tancredo Neves, tinha também aquele rapaz de Pernambuco, que por uma fatalidade
morreu junto com mais 5 (foi desta forma que a notícia era veiculada), poderia
ser uma alternativa. Após a tragédia, boa parte de nós, embalados por uma
comoção nacional, voltamos nossas atenções para a pobre moça de fala mansa, que
ascendeu na vida por esforço próprio e muita luta, mas passada a emoção, vimos
que esta não seria a melhor escolha. Dividimo-nos então, entre o neto de
Tancredo e a menina prodígio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">O resultado todos já sabem, temos agora que
reorganizar o exército de Branca Leone e traçarmos uma meta pessimista para os
próximos 4 anos. Que a Santa Quituteira e o Santo Empalador nos iluminem e
guarde. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Arial;">Eduardo Roque de Abreu.<o:p></o:p></span></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-1202558433966651502013-10-14T19:52:00.002-03:002013-10-14T19:57:04.063-03:00Cuba: A Revolução Acidental Fonte:Ecocentroipec
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WAqS0H-Dp9E4lKuonT4l7nfn6XgTD04ou1ckjsWCHPvzRwkWhQT-Z-btQFElop-shzQETfvkjnQQYxNhAhvhAP_t03ZRLucpa9ZBiacZTysNNjI8xgnTo6pK-veBYLDGpbM8pWTE0HGy/s1600/cuba.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WAqS0H-Dp9E4lKuonT4l7nfn6XgTD04ou1ckjsWCHPvzRwkWhQT-Z-btQFElop-shzQETfvkjnQQYxNhAhvhAP_t03ZRLucpa9ZBiacZTysNNjI8xgnTo6pK-veBYLDGpbM8pWTE0HGy/s320/cuba.jpg" /></a></div>
A ilha caribenha, Cuba, foi escolhida como sede do próximo congresso internacional de permacultura, o IPC 11, que acontecerá em novembro 2013. No encontro serão abordados os temas ‘permacultura a prova de furacões’, ‘sistemas permaculturais para ilhas e cidades’ e ‘desafios na mudança climática’, além de exemplos da permacultura no estilo cubano.
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Para entender como Cuba revolucionou seu meio de produção de alimentos é preciso entender um pouco de sua história. Desde sua colonização, Cuba foi influenciada pelas maiores potências econômicas do mundo. Começou com a Espanha, Estados Unidos e a por fim União Soviética.
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engenho-de-açucarEm 1492 os espanhóis chegam a ilha a procura das riquezas do oriente, mas encontram o açúcar, que foi a mais valiosa mercadoria da época. A elite de latifundiários torna a ilha na “República da Banana”, um país dominado por interesses externos que extraiam suas riquezas.
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Após a guerra de independência em 1898, vieram os interesses norte americanos que apoiaram governos ditatoriais em Cuba para proteger seus interesses comerciais. Enquanto a maioria dos cubanos viviam na miséria a sua riqueza era controlada por corporações estrangeiras. Tornando-se o bordel e refúgio das mafias norte americanas.
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Do outro lado, trabalhadores, estudantes e camponeses pressionavam por mudanças. Em meados da década de 50 o país gradualmente foi consumido por uma Guerra Civil que só termina com a Revolução de 1959. As relações entre Cuba e os Estados Unidos começam a se romper quando as intenções de uma Cuba comunista se torna aparente após a aliança com a União Soviética.
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Os americanos inconformados com a expropriação de corporações americanas e de terras rurais de posse de americanos na ilha cubana, e com o fracasso da operação na Baía dos Porcos (1961), impuseram um embargo econômico a Cuba, ameaçando cortar relações com qualquer país que fizesse comércio com a ilha. Foi quando a União Soviética entrou em cena comprando os produtos que seriam exportados, tornando Cuba totalmente dependente dos soviéticos.
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A ideia inicial pós-revolução era despropriar as terras dos latifundiários e corporações e redistribuir para pequenos agricultores. Na época da influência soviética a ideia foi parcialmente abandonada. O estado começa a produzir os alimentos, principalmente o açúcar para exportar para o bloco soviético.
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Durante as primeiras 3 décadas após a revolução de Fidel, Cuba produz seus alimentos de forma mecanizada em um sistema industrial de agricultura que necessita grande quantidade de recursos não renováveis, o mesmo utilizado em países de primeiro mundo. Apoiado e subsidiado pela União Soviética, Cuba utilizou mais combustíveis, máquinas e produtos químicos agrícolas por hectare do que qualquer outro país no mundo.
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Após o colapso do bloco soviético em 1989 Cuba teve um massiva diminuição no estoque de alimentos e fica sem combustível, químicos e fertilizantes para produzir alimentos. A ingestão de calorias da população caiu 2/3. Entraram em um momento de crise econômica chamado de “Período Especial”. Do dia para noite desaparece o principal fornecedor de energia da ilha e o desafio para alimentar uma população de 11 milhões de pessoas começa. Nesse período inicia o maior programa de orgânicos e agricultura sustentável que já houve.
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O governo começa a encorajar a produção de alimentos em qualquer espaço vazio nas cidades, seja ele público ou privado. Foi aí que surgiu os ‘Organopônicos’, hortas em espaços públicos que são produzidas por cooperativas. O governo permite que as cooperativas ou famílias usem o terreno de graça desde que eles a utilizem para produzir alimentos. O governo ainda ajuda os agricultores com auxílio técnico e com os materiais e ferramentas a custo mínimo.
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Quase todas as instituições públicas são envolvidas na jardinagem, como escolas, hospitais, asilos e até fábricas. A horta urbana foi parte da solução para crise. Nas áreas rurais a terra é fértil e aprenderam a trabalhar com a natureza ao invés de controlá-la, sem manipular o meio ambiente.
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Nos subúrbios de Alamar em Havana, em 3 hectares de hortas no meio da cidade é produzida a maioria dos vegetais consumidos na comunidade. Sem combustível para transportar alimentos a agricultura nas cidades virou uma necessidade.
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Para ter um solo rico os cooperados coletam restos de comida na cidade para produzirem composto e alimentarem as minhocas para produção de húmus. As hortas chegam a produzir mais de 50 tipos de culturas, entre vegetais, frutas, plantas medicinais e ornamentais.
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Para o controle de pestes e pragas utilizam o controle biológico. Chegam a criar joaninhas e louva-deus, que são os principais predadores de insetos indesejáveis na ilha. Também utilizam bactérias para controle de alguns insetos e inseticidas naturais extraídos do alho e da cebola para controlar fungos e doenças. Outra técnica é a utilização de plantas para controlar pestes (associação de culturas). O cravo-de-defunto repele alguns insetos enquanto os girassóis atraem insetos benéficos. A diversidade de plantas imita a natureza com diferentes espécies crescendo juntas, uma ajudando a proteger a outra.
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A maioria dos alimentos cultivados são vendidos nas barraquinhas das hortas e os preços são de acordo com a demanda. Essa feira livre é uma mudança radical para um país comunista onde praticamente tudo é controlado pelo governo, o que faz o trabalho no campo extremamente lucrativo. Metade do lucro é revertido na produção e a outra metade é dividida entre os trabalhadores.
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Outro desafio foi no campo, para produzir leite a vaca precisa de proteína. Antes da crise importavam pílulas de proteína e uma inovação foi cultivar legumes em treliças. As vacas são movidos para diferentes pastos e áreas, assim dá tempo das plantas crescerem novamente. Essa inovação diminuiu os custos pela metade, podendo durar por anos. Outra inovação é o pasto com árvores, e dependendo da espécie de árvores plantadas podem fornecer boa parte da proteína necessária.
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nacla03-Cuba-IMG_8676UrbAgr54Após duas gerações utilizando máquinas na lavoura os métodos tradicionais foram deixados de lado e tiveram que ter aula com agricultores mais antigos para aprenderem a utilizar animais. O boi por exemplo é utilizado para arar, ajudam a fertilizar o solo, podendo entrar nos campos quando é muito molhado para os tratores.
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Os camponeses ajudam a identificar e propagar as sementes e as variedades que foram naturalmente adaptadas as condições naturais da ilha, que é o oposto da agricultura industrial onde tem pequenas variedades de espécies e os químicos são utilizados para proteger as plantas. A difusão de sementes tornou-se um ‘programa nacional’. A ideia é retomar a biodiversidade de espécies na ilha. Quando um camponês consegue uma diferente espécie que se adaptou bem ela é propagada para tentarem em outras hortas.
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Cuba praticamente abandonou a agricultura convencional, passando a produzir alimentos de forma orgânica e implementar os princípios da permacultura. Hoje é produzido dentro da capital Havana 50% da necessidade de alimentos da cidade.
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Hortas urbanas em Cuba formou uma paisagem que é única no mundo, produzindo mais que apenas alimentos, mas também espaços verdes, sombras e melhorando a qualidade do ar. Começou numa necessidade, se tonando hoje uma paixão com 10.000 hortas urbanas em Cuba.
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Após a crise a ilha revolucionou seu modo de produzir alimentos diminuindo a energia consumida na produção. Em países desenvolvidos como Canadá é preciso 12 calorias de recursos não-renováveis para produzir 1 caloria de alimento, em Cuba hoje a relação é oposta. Agricultores cubanos aprenderam a fazer muto mais com menos.
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O que eles aprenderam sobre conservar recursos é uma lição crítica para os países “desenvolvidos”, principalmente pela quantidade de petróleo que é utilizada para produzir químicos agrícolas. Esse tipo de agricultura é totalmente vulnerável e dependente.
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É utilizada na ilha uma agricultura agroecológica e sustentável, em pequena escala e com harmonia com o entorno urbano. Descentralizou da produção e a comercialização e preparou o produtor.
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Em menos de uma década Cuba encontrou um jeito de alimentar sua população consumindo apenas 5% da energia que qualquer outro país do hemisfério norte. A necessidade é a mãe da invenção, como produzir mais comida com menos químicos e combustíveis fósseis. Cuba mostrou que alternativas sustentáveis existem.
Texto por Lumiar RamosAbreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-58853461226401282962013-10-10T18:49:00.001-03:002013-10-10T18:49:57.157-03:00Entrevista exclusiva com Luiz Inácio Lula da Silva<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/UpQCzyl3rPY" width="480"></iframe>Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-58923415118189500802013-10-02T20:33:00.001-03:002013-10-02T20:38:49.584-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBsNMVLv9vakdki39VqXopDB9gOxheK1kqtt3ugiX7dmAYPdYc4QSuVCxSOIu6KBhyNZzMwOP8rE4sgLAoKLKt8uG9GrGjs4f_VEJNkBI3Mxk41ojvefmpR5e8cdZD5ANddwtOd-tsHTiH/s1600/Ordem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBsNMVLv9vakdki39VqXopDB9gOxheK1kqtt3ugiX7dmAYPdYc4QSuVCxSOIu6KBhyNZzMwOP8rE4sgLAoKLKt8uG9GrGjs4f_VEJNkBI3Mxk41ojvefmpR5e8cdZD5ANddwtOd-tsHTiH/s320/Ordem.jpg" /></a></div>Saudações Rosacruzes!
Está claro ao bom observador que o nosso mundo passou de um dogma religioso para um dogma econômico. Hoje, o “sistema” comanda nossas vidas. Você já percebeu o caos quando você chega a um local em que o “sistema” está fora do ar? Nos últimos meses, as fortes quedas das bolsas em todo o mundo geraram tanta confusão nos mercados que os governos dos países ricos, defensores do capitalismo livre e sem interferência do Estado obrigaram-se a intervir para salvar organizações de grande porte e evitar um colapso da economia mundial. Trilhões de dólares foram investidos para socorrer os bancos e empresas em crise. O mercado ganhou status de Instituição.
Para recuperar as economias, no atual modelo, a solução é aumentar o consumo, então as receitas sugeridas são de aumentar o crédito para que as pessoas possam consumir mais, para que a economia mundial possa ser salva. Reverbera em nossa consciência a necessidade de a humanidade rever suas prioridades. Para onde estamos indo? Será que em algum momento refletiremos sobre a impossibilidade do crescimento ao infinito, como supõe uma economia dita “saudável”? Onde ficam as pessoas e os valores humanos nessa equação? Será este o paradigma ideal?
Preconizando a crise econômica mundial, no 4º Manifesto Rosacruz, o Positio Fraternitatis Rosae Crucis, está escrito: “No tocante à economia, consideramos que ela está completamente à deriva. Todo mundo pode constatar que ela condiciona cada vez mais a atividade humana e é cada vez mais normativa. Hoje em dia ela assume a forma de redes estruturadas muito influentes e, portanto, dirigistas, quaisquer que sejam suas aparências. Por outro lado, mais que nunca ela funciona a partir de valores determinados que se pretende quantificáveis: custo de produção, limiar de rentabilidade, avaliação do lucro, duração do trabalho, etc. Esses valores são consubstanciais com o sistema econômico atual e lhe fornecem os meios de alcançar os fins que persegue. Infelizmente, esses fins são fundamentalmente materialistas, porque baseados no lucro e no enriquecimento excessivo. Assim é que se chegou a colocar o Ser Humano a serviço da economia, quando essa economia é que deveria ser colocada ao serviço do Ser Humano.
Em nossos dias, todas as nações são tributárias de uma economia mundial que se pode qualificar como totalitária. Esse totalitarismo econômico não corresponde às mais elementares necessidades de centenas de milhões de pessoas, ao passo que as massas monetárias nunca foram tão colossais no plano mundial. Isto significa que as riquezas produzidas pelos homens só beneficiam uma minoria deles, o que deploramos. De fato, constatamos que a defasagem não cessa de se ampliar entre os países mais ricos e os países mais pobres. Pode-se observar o mesmo fenômeno em cada país, entre os mais desprovidos e os mais favorecidos. Consideramos que assim é porque a economia se tornou especulativa demais e porque ela alimenta mercados e interesses que são mais virtuais que reais”.
Parece-nos que as ideologias ditam os ideais e, sem refletir, o mundo procura por um “sucesso” que quando alcançado pergunta-se: - e daí?
O grego Aristóteles em sua Ética a Nicômaco, afirma que nascemos para ser felizes. Será possível neste modelo?
Até a próxima Semana!
Que assim nos ajude Deus!
Hélio de Moraes e Marques
Grande MestreAbreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-56812797262876173192013-08-17T11:48:00.003-03:002013-08-17T11:48:52.278-03:00<div class="box-dest" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
<h1>
<span style="color: #999999;">Teoria</span><span style="color: red;">e</span>Debate<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14ApguuMzaSnykfv_I6bWM0D8PizwXRS0TeQf9jSfXnXqeYxXhrcX6tviNwna2E1OEB10NwhOamA7ozSilgz-fjCvegSaf7fPaQ31yi8bm1Zr26fzgQGmLGgaM8SekdIaScek5zWW9c_I/s1600/refo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14ApguuMzaSnykfv_I6bWM0D8PizwXRS0TeQf9jSfXnXqeYxXhrcX6tviNwna2E1OEB10NwhOamA7ozSilgz-fjCvegSaf7fPaQ31yi8bm1Zr26fzgQGmLGgaM8SekdIaScek5zWW9c_I/s1600/refo3.jpg" /></a></div>
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O ideal é uma reforma ampla</h1>
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<div class="grid_8 alpha mini-topo" style="background-color: white; display: inline; float: left; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; position: relative;">
<ul class="nav"></ul>
</div>
<div class="node-body" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
Há acordo na sociedade, no governo e no Parlamento sobre a necessidade, conveniência e até urgência de uma reforma política que dê consistência programática e ideológica aos partidos, combata a corrupção, promova a equidade na disputa eleitoral, aproxime o eleito de seus representados e, principalmente, facilite a participação popular direta no processo de formulação das políticas públicas.<br />
Para fazê-la com esse escopo e dimensão, entretanto, só seria possível por uma constituinte exclusiva, já descartada, ou por um plebiscito que aprovasse as diretrizes que deveriam ser seguidas pelos parlamentares, como propôs a presidenta Dilma Rousseff.<br />
Além disso, a opção do Parlamento por fazer mudanças que julgar convenientes e submetê-las a um referendo popular, naturalmente terá um alcance bem limitado, frente às demandas da população.<br />
A experiência brasileira no tema de reforma política, talvez até pela polêmica e complexidade dos temas, tem sido incremental ou gradual, com pequenas mudanças de cada vez e, ainda assim, com regras de transição.<br />
É natural que no debate de temas com esse nível de complexidade haja cautela e até certo receio dos parlamentares, porque qualquer reforma estrutural no sistema eleitoral e partidário terá ganhadores e perdedores. Existem interesses políticos, partidários e pessoais envolvidos que podem comprometer o projeto de reeleição de muitos parlamentares.<br />
A oportunidade de fazê-la está dada. De um lado porque há consenso sobre a necessidade da reforma e, de outro, porque as manifestações de rua deram sentido de urgência para sua realização. Além disso, o Poder Executivo, de forma explícita, não apenas apoiou o apelo popular como apresentou propostas concretas de forma e conteúdo.<br />
O ideal seria uma reforma ampla, que atacasse os principais males do nosso sistema representativo, como o divórcio entre representantes e representados, e também atacasse a raiz da corrupção, que é a forma de financiamento de campanha. Mas a tendência é que seja uma reforma limitada, a julgar pela mudança no Senado em relação aos suplentes. A expectativa era que, além de proibir a designação de parentes para a suplência, se reduzisse de dois para um o número de suplentes por senador e houvesse eleição direta também para eles.<br />
Apesar da disposição do coordenador do grupo criado para propor uma reforma política, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e da participação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), nome escolhido para representar a bancada no colegiado, a tendência é que as forças contrárias às mudanças estruturais inviabilizem avanços que, numa constituinte exclusiva ou numa reforma autorizada por plebiscito, não teriam condições de barrar.<br />
Numa reforma congressual e sem plebiscito, com temas polêmicos e mais de vinte partidos, não é fácil reunir maioria. Além disso, existem algumas peculiaridades processuais que complicam a aprovação das matérias.<br />
Analisando o quadro partidário, apenas os grandes (PT, PMDB e PSDB) desejam uma reforma política que enxugue o quadro partidário. Os médios (PP, DEM, PSD, PR, PSB, PDT), com raras exceções, temem perder espaço, e por isso se constituem no principal vetor de dificuldade para sua aprovação. Os pequenos e nanicos, assim como os médios, dependem de coligações para sobreviver politicamente, daí sua resistência.<br />
Por fim, registre-se que temas com maior consenso na sociedade exigem mudanças na Constituição, como a cláusula de barreira e o fim das coligações nas eleições proporcionais, enquanto os que dependem de lei ordinária, como a fechamento da lista e o financiamento público, são os mais polêmicos e complexos.<br />
Num cenário desses, mesmo que saia uma reforma – e a tendência é que saia algo como resposta às manifestações das ruas –, temas como voto facultativo, candidaturas avulsas, fidelidade programática dos partidos, destituição de mandato (recall), eleição direta de suplentes e o fortalecimento da democracia participativa não teriam espaço. A mudança, mais uma vez, tende a ser incremental.<br />
<strong>Antônio Augusto de Queiroz </strong>é jornalista, analista político e diretor de documentação do Diap</div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">- See more at: http://www.teoriaedebate.org.br/colunas/cafe-no-congresso/o-ideal-e-uma-reforma-ampla#sthash.AcKYm9fb.dpuf</span>Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-88863215997629816102013-07-20T14:04:00.000-03:002013-07-20T14:06:30.224-03:00Plenária da CMS debate estratégias para avançar à esquerda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2KF9wmr7hru5RfAEUhsDIffWiihttkpiTuz4UyJiSQlk6BbDlp3c10LO8gGBZ5LuK-thgfGxsDJ3I1EIHBiz4bOiuFwQTNFQea8sn77_Hcy_7gET99BQPBBDspIx4Wzau5eLlQfPdy-G-/s1600/esquerda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2KF9wmr7hru5RfAEUhsDIffWiihttkpiTuz4UyJiSQlk6BbDlp3c10LO8gGBZ5LuK-thgfGxsDJ3I1EIHBiz4bOiuFwQTNFQea8sn77_Hcy_7gET99BQPBBDspIx4Wzau5eLlQfPdy-G-/s1600/esquerda.jpg" /></a></div>
<h1 style="font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 1.8em; margin: 2px; padding: 0px;">
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<br style="background-color: #eeeeee; font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 10px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<h2 style="color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 1.2em; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: #f3f3f3;">Quais as ações e estratégias a seguir daqui para a frente para avançar no projeto popular e democrático de país, diante da nova conjuntura política-social? Essa foi a grande questão colocada no primeiro debate da 11ª Plenária Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais, na manhã desta sexta-feira (19), no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), que abordou a conjuntura nacional.</span><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="background-color: #eeeeee;">Por Deborah Moreira, da redação do <b style="margin: 0px; padding: 0px;"><i style="margin: 0px; padding: 0px;">Vermelho</i></b></span></h2>
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<span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px;">É fato. Há um novo cenário político que foi descortinado com os protestos que ocorrem no país desde junho, quando a população levou para as ruas demandas represadas. Durante os oito anos de governo Lula e os dois primeiros de Dilma Rousseff existem avanços e conquistas alcançadas, reconhecidas até mesmo pela oposição, e que precisam ser ditas. No entanto, não houve mudanças estruturais como reformas política, fiscal, agrária, urbana e no sistema de comunicação. A afirmação foi feita por todos os integrantes e participantes da mesa de debate. </span></span><span style="font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px;"><span style="background-color: #eeeeee;">“Houve um fator detonador, que foi a mobilidade urbana; um fator que espraiou o movimento, que foi a solidariedade depois da violência contra os manifestantes; e houve o papel manipulador da mídia. Mas, na minha avaliação, esses protestos mostraram um certo esgotamento do modelo lulista. Não pelo que ele tem de positivo, mas pelo que ele tem de limitação. Nós temos gargalos muito sérios e que não resolvemos. É um governo antineoliberal, mas não conseguiu acabar com os pilares do neoliberalismo”, alertou Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Tahoma, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px;"><span style="background-color: #eeeeee;">.</span><a href="http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=219096&id_secao=8" style="background-color: white;">Clique aqui para ler a matéria completa.</a></span></div>
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<span style="background-color: white;"><b style="margin: 0px; padding: 0px;"><i style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></i></b></span></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-39314948263636997262013-07-19T16:38:00.000-03:002013-07-19T16:59:52.769-03:00<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi4fflrwA0g_v6u7ClH53MAXtLIScXdkmWEN-LqKa8VKqyX-OgMJ7lHKmHf5I6LmNvqsGUgH0EzzZ2JvfyRJUJ77lWI11s4Met7-MQBSLRdHPHNcVYozDye9BMnkW17wUKjQblzMrjyJNe/s1600/ro.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi4fflrwA0g_v6u7ClH53MAXtLIScXdkmWEN-LqKa8VKqyX-OgMJ7lHKmHf5I6LmNvqsGUgH0EzzZ2JvfyRJUJ77lWI11s4Met7-MQBSLRdHPHNcVYozDye9BMnkW17wUKjQblzMrjyJNe/s1600/ro.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rogério de Souza. Sociólogo e professor</td></tr>
</tbody></table>
<a href="http://searadionaotoca.blogspot.com.br/2013/07/sao-roque-cidade-cindida.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Searadionaotoca+(searadionaotoca)">Clique aqui para ler este ótimo artigo.</a><br />
A cidade cindida.<br />
<br />Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-26513577895010190202013-07-18T14:21:00.002-03:002013-07-18T14:26:01.643-03:00<a href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dzrE8Ajiv4I"><br /></a>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dzrE8Ajiv4I"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibNGJmkK1QpMcC2qjWqsPTMvwFvP372yvTSYKCyl1kQk07B5-3MYxwPKOTkjiQ72tLuJC1d6vWAIOIr_lbE4AtPQQD16t8BTeIjezDFzU8ltbbsoLyIVjssGTY53e7yBL_m6gsGKAHpx39/s320/1013505_154314588094338_2105594508_n.png" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dzrE8Ajiv4I">Manifstantes são agredidos em São Roque. Clique aqui e assista ao vídeo.</a></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-30904933444939442312013-07-09T13:09:00.000-03:002013-07-09T13:13:34.960-03:00A esquerda e as instituições: um problema teórico<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #d9ead3;">TEORIA</span><span style="color: red;">e</span>DEBATE</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif;">Exatamente no momento em que a esquerda perdeu força e autoridade enquanto movimento histórico passou em muitos lugares a ocupar o poder do Estado e ser exigida em sua capacidade de ajudar a resolver na prática do controle democrático desse mesmo Estado os imensos desafios da ordem social capitalista.</span><br />
<span style="font-family: Lucida Grande, Lucida Sans Unicode, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<li class="edition" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; list-style: none;"><br /></li>
<li class="cred" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; list-style: none;"><ul class=" item-list">
<li class="even first last" style="list-style: none;"><a href="http://www.teoriaedebate.org.br/busca/results/field_autor%3A4116" style="color: #333333; text-decoration: none;">Carlos Sávio G. Teixeira</a></li>
</ul>
</li>
<span style="font-family: Lucida Grande, Lucida Sans Unicode, sans-serif;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span><span style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;"></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXjmEiXiAPWaX1ZWmKzMGX3tvOnv6I7wtlhSxJ4boN3TucaXoVX6SCXNE8ZlHWGTc4BmcG2BRrnbE1OnRAcdqVaDh-q51oI2GtAYga0XrGMQDHWK81jnNKnnC1Qx1XOLCpl5F8iumyocU/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXjmEiXiAPWaX1ZWmKzMGX3tvOnv6I7wtlhSxJ4boN3TucaXoVX6SCXNE8ZlHWGTc4BmcG2BRrnbE1OnRAcdqVaDh-q51oI2GtAYga0XrGMQDHWK81jnNKnnC1Qx1XOLCpl5F8iumyocU/s1600/download.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Karl Marx e Engels</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A esquerda experimenta hoje o seu pior momento histórico desde quando emergiu como movimento político informada teoricamente pelas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels<a class="see-footnote" href="http://www.teoriaedebate.org.br/materias/politica/esquerda-e-instituicoes-um-problema-teorico#footnote1_w8xx3zx" id="footnoteref1_w8xx3zx" style="color: #333333; position: relative; text-decoration: none; top: -0.25em; vertical-align: top;" title="Esquerda é aqui compreendida como um movimento político e uma tradição intelectual. Ambos sempre tiveram de alguma forma relação estreita. A história dessa relação é relativamente longa, variada e complexa. Este trabalho toma as formulações teóricas de Marx e Engels como o núcleo duro em torno do qual giraram, direta ou indiretamente, os acontecimentos principais da esquerda: tanto os debates intelectuais como as diversas estratégias e formas de ação política ensejada a partir daquele núcleo.">1</a>. Sustento que uma das explicações para essa circunstância deve se concentrar em um problema teórico: a compreensão equivocada de como se organizam e de como ocorrem as transformações estruturais nas sociedades modernas. Essa situação intelectual resulta do descuido e da fraqueza com que essa tradição política e intelectual lidou com a questão das instituições. Embora a crítica dirigida pelo marxismo aos meios intelectuais com que a tradição liberal sempre compreendeu as instituições esteja basicamente correta, o diagnóstico da insuficiência do institucionalismo liberal não resolveu o problema de como representar de maneira crível as instituições, sem enxergá-las como simples epifenômeno da estrutura. </div>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; text-align: justify;">
O enfrentamento dos principais problemas das sociedades contemporâneas, como a brasileira, passa por inovações institucionais. Não se pode inferir o conteúdo de tais inovações de abstrações conceituais como democracia, mercado, capitalismo ou socialismo. As opções institucionais decisivas situam-se em um nível de concretude que tais abstrações não alcançam. Por isso, não menos importante, embora menos evidente, do que o alcance prático da discussão sobre as instituições é sua importância teórica.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; text-align: justify;">
As instituições e as alternativas institucionais ocupam lugar precário no pensamento social contemporâneo. Na maioria das vezes correntes de pensamento tidas como institucionais são, na verdade, anti-institucionais. Tratam as institucionais existentes, principalmente nos países mais ricos e poderosos, como produtos de imperativos funcionais inexoráveis, patenteados no curso do que seria uma evolução irresistível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-65429488590766826932013-07-08T22:12:00.001-03:002013-07-08T22:12:13.279-03:00Racionais Mc's - Homem na Estrada - Com Letra em HD<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/tvl3FzYe0Yw" width="480"></iframe>Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-37886087443732530272013-07-06T18:31:00.001-03:002013-07-06T18:34:18.158-03:00Um certo mal-estar<h1 style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif;">
<span style="color: #d9ead3;">TEORIA</span><span style="color: red;">e</span>DEBATE</h1>
<div>
<h1 style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif;">
<span style="font-size: x-small;">Renato Tapajós</span></h1>
</div>
<div class="eyes" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
O próprio movimento amadurece, decanta as reivindicações e passa a dialogar com as instituições. O grande risco que permanece é a possibilidade de a direita organizada tentar se assenhorear do movimento. Franjas propensas à violência gratuita e ao vandalismo que podem servir de matéria prima para o fascismo. Cabe à esquerda compreender o movimento e buscar sua integração aos objetivos de transformação do país</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-YGB_ysxI-YlWIUgB4J8DXrNWEfaAD5MDcuy-rLh1rTbevekTCUyd5MbohPJruDzdjLSFOUa0EDBMrmrhxy8lJho0QTxl9NqIND369wj7YW84Y5Fm4mxlSoAikVaNe_tF9jvA_6qWjWPP/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="62" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-YGB_ysxI-YlWIUgB4J8DXrNWEfaAD5MDcuy-rLh1rTbevekTCUyd5MbohPJruDzdjLSFOUa0EDBMrmrhxy8lJho0QTxl9NqIND369wj7YW84Y5Fm4mxlSoAikVaNe_tF9jvA_6qWjWPP/s320/images+(1).jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
E um de seu principais sintomas é o grande número de manifestações populares, principalmente de jovens que, ano após ano, ocupam as ruas e praças de diferentes cidades do mundo, geralmente com objetivos difusos e sem direções centralizadas. Sem querer recuar muito no tempo e sem preocupação de estabelecer uma sequência de datas, podemos registrar as manifestações nos países árabes, na Grécia, na Espanha, na Itália, no Chile, nos Estados Unidos. Em cada um desses lugares as manifestações assumem a feição local, temáticas locais, mas refletem sempre certas características gerais, como objetivos pouco claros e ausência de lideranças definidas. Elas refletem algo que permeia o mundo inteiro e gera insatisfação em todos, sobretudo nos jovens.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
Há pouco mais de vinte anos o assim chamado socialismo real derreteu. O capitalismo decretou sua vitória, sua dominação hegemônica (houve quem falasse no fim da história). E o capitalismo assumiu novas formas, geralmente resumidas pelos rótulos de neoliberalismo e globalização. Os novos métodos de gestão e a facilidade das comunicações geraram desemprego no primeiro mundo e subemprego em condições desumanas de trabalho no restante. As mudanças no chão da fábrica (eliminação da linha de montagem, uso de robôs) produzem aumentos de produtividade e redução da mão de obra, mudando as regras do jogo no mercado de trabalho, nas formas de luta dos trabalhadores, no comportamento dos sindicatos, produzindo uma juventude operária que se distancia das visões de mundo da geração anterior. Mudanças globais no campo (a hegemonia do agronegócio dentro da lógica neoliberal) empurram mais jovens para as periferias urbanas, gerando grandes zonas de exclusão, de mal-estar e de violência. </div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
Esse capitalismo se pautou pelo consumo desenfreado, pelo culto ao individualismo, pela decretação da morte do coletivo. Com a publicidade e o marketing construindo um novo patamar de consumo – customizado, individualizado, exclusivo –, os jovens do final do século 20 e do começo do século 21 se voltaram sobre si mesmos, colocando o sucesso pessoal como meta única. Essa ausência de cidadania, essa morte do coletivo, então, gerou um profundo mal-estar. Tanto naqueles que conseguiam esse tipo de sucesso e caiam no vazio, mas mais intensamente naqueles que ficavam de fora, considerados perdedores, diminuídos como indivíduos e sem dispor de mecanismos coletivos, de cidadania. </div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 12px;">
Durante algum tempo foi apenas uma certa vanguarda da juventude que identificou e reagiu a este mal-estar. As manifestações contra as reuniões econômicas dos grandes, dos países dominantes (Davos, Atlanta, Seattle) já reuniam grupos significativos de manifestantes, muitos assumindo uma feição violenta e chegando rapidamente às palavras de ordem anti-capitalistas. O Fórum Social Mundial foi também uma tentativa de dar voz aos opositores da ordem hegemônica, de alguma forma mais organizado e mais pacífico. É notável perceber desde então a presença de tendências antipartidárias, de visões transformadoras dos mais variados tipos (ambientais, de gênero, antirracistas etc.) e a ausência de uma percepção mais profunda da luta de classes. Já aí está presente essa reação difusa ao mal-estar global, que nega lideranças tradicionais ou, até mesmo, a própria necessidade de organização e lideranças.</div>
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Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-77746563286874000812013-01-31T11:14:00.000-02:002013-01-31T11:37:02.210-02:00Educação, política e valorização docente<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeLqFXUA1gNIMAc4nr0DVfmR1Sk9LjwC0dXaz1Wv3f3ajGCMM24kH26U0uOH1PrI5w9E0-5mdl4aKfGbwlNDecnh7EOe_-7ynnmzG8e9UnBiwfCk_8j-yE7AvIu7XlFzam15YR7ECrBF6h/s1600/educacao021.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeLqFXUA1gNIMAc4nr0DVfmR1Sk9LjwC0dXaz1Wv3f3ajGCMM24kH26U0uOH1PrI5w9E0-5mdl4aKfGbwlNDecnh7EOe_-7ynnmzG8e9UnBiwfCk_8j-yE7AvIu7XlFzam15YR7ECrBF6h/s1600/educacao021.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3jKncJ6KCR4irA1rchoOWQQ3mRX8ZItXLH7w9Wm4tT2hMxlASsSQC9ZAagofhQCRcEMsqyLXjKhRymKIOQIgKStxMJQjOP68Gu7V8qvaAGW4-R-O0EFmrFG0dUfCHXCxtN9sN3zF33BH/s1600/educacao021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3jKncJ6KCR4irA1rchoOWQQ3mRX8ZItXLH7w9Wm4tT2hMxlASsSQC9ZAagofhQCRcEMsqyLXjKhRymKIOQIgKStxMJQjOP68Gu7V8qvaAGW4-R-O0EFmrFG0dUfCHXCxtN9sN3zF33BH/s320/educacao021.jpg" width="320" /></a></div>
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<strong style="text-indent: 0px;"> </strong><br />
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<b> Rogério S. Silva</b>. Prof. Dr de Sociologia na UNISO<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos discursos de posse dos novos e seminovos prefeitos da região,ouvimos que os seus respectivos governos priorizarão, entre outras coisas, a educação..Sabemos que essa fala não é nova e desde a redemocratização os inúmeros gestores empossados enfatizam a importância da formação escolar das crianças e jovens para o desenvolvimento do país. No entanto, quando analisado em seus pormenores, notamos algumas vicissitudes no discurso atual em prol da educação pública. Vejamos!</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnUijvR9EI5pOsZX8ZgUHUgELynTYgg_RAsPW0ejYwvX4nhpizH5Dr7TOvF3i5a_-2_-Lc1iEp-yh9Uq3-xahrqsEIOfQWBOnu-0xztjiflZoeqXOQqDeD6G_J_3HLHWYi2G9WETkfN2JA/s1600/Ro.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnUijvR9EI5pOsZX8ZgUHUgELynTYgg_RAsPW0ejYwvX4nhpizH5Dr7TOvF3i5a_-2_-Lc1iEp-yh9Uq3-xahrqsEIOfQWBOnu-0xztjiflZoeqXOQqDeD6G_J_3HLHWYi2G9WETkfN2JA/s1600/Ro.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; text-align: start;">Rogério S. Silva</b></td></tr>
</tbody></table>
Nos anos oitenta, a discussão sobre a educação pública pautava-se na “expansão da rede de ensino” e “merenda escolar”. Isto é, não havia vaga suficiente para todos os estudantes e a alimentação fornecida aos alunos era inadequada. Hoje, mais de 95% das crianças e adolescente de 6 a 15 estão matriculados no ensino fundamental (1º ao 9º ano) e, em muitos casos, esses brasileirinhos vão para a escola atraídos, justamente, pela refeição oferecida.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
Nos anos noventa, o debate centrou-se no fornecimento de “material didático” para que os estudantes acompanhassem as aulas e na adoção de “metodologias de ensino” mais adequadas. No que se refere ao primeiro ponto, é recorrente nos jornais notícias sobre escolas públicas descartando em terrenos baldios ou vendendo para ferro velho toneladas de livros didáticos. Desta trágica história tupiniquim concluí-se que parte do problema de falta de livros foi superada, porém, criou-se outro. Sobre os métodos de ensino e aprendizagem, os especialistas afirmam que as escolas brasileiras desenvolvem não um procedimento específico, mas uma mescla de várias metodologias de acordo com a particularidade dos alunos, da região e da formação do corpo docente. Ou seja, nas escolas do país encontramos simultaneamente: Montessori, John Dewey, Piaget, Vygostsky, Emilia Ferreiro, Howard Gardner, Paulo Freire, entre outros.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
Apesar dessas mudanças e conquistas inegáveis no setor, uma das principais metas da educação básica e pública brasileira ainda não foi alcançada: a qualidade de ensino. Acreditava-se que o acesso à escola, o fornecimento de alimentação, a utilização de livros didáticos de autores reconhecidos e adoção de novos métodos pedagógicos promoveriam, quase que automaticamente, a melhora na educação. No entanto, isso não se concretizou. Os vários instrumentos de avaliação confirmam o triste quadro. A última Prova Brasil - sistema de avaliação da educação básica criado pelo Ministério da Educação - demonstrou que mais de 50% dos estudantes do 9º ano (antiga 8ª série) não conseguem interpretar textos de baixa complexidade e realizar cálculos de porcentagem. No Pisa, programa internacional de avaliação de alunos - visa medir a capacidade dos jovens de 15 anos nos quesitos leitura, compreensão textual, matemática e ciências –, o Brasil ocupa a 53ª posição entre 65 países participantes. Estamos atrás, não apenas dos países ricos, mas da Colômbia, México e Uruguai.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
Mas então, qual seria a medida necessária para desenvolver de fato a educação básica e pública brasileira? Como apontado por muitos analistas, não seria uma medida, mas uma série de ações que possibilitaria a real melhora da qualidade de ensino das escolas públicas. Entretanto, uma das ações fundamentais, e que até o momento não foi realizada de forma sistemática, é reconhecer a importância do profissional da educação, isto é, valorizar o professor de modo que a carreira se torne atrativa, tanto do ponto de vista financeiro quanto do reconhecimento da sociedade.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Dessa forma, ampliar o tempo de permanência do aluno na escola (ensino integral), reduzir o número de estudantes por sala (até 25 alunos) e adotar sistemas de ensino diversos (ex. Sistemas Objetivo, Positivo, SESI), como alguns novos e seminovos prefeitos da nossa região estão vociferando, ajudam a desenvolver a educação, mas ainda não toca no principal problema: o capital humano. E este só irá melhorar quando for valorizado. Quando falamos em valorização, temos em mente uma remuneração decente e a melhora nas suas condições de trabalho. Essas ações, por si só, provocarão uma reação em cadeia no campo educacional, isto é, uma maior motivação daqueles que estão na ativa e a atração de muitos educadores que abandonaram a carreira devido às precárias condições de trabalho.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
Portanto, o gestor que pretende de fato melhorar a educação pública de seu município deve, de início, atualizar a sua visão sobre o tema. Em outras palavras, refletir e concluir que o problema na educação básica brasileira não está mais na construção de novas escolas, fornecimento de merendas e livros didáticos ou nos intermináveis debates sobre metodologia de ensino, mas na valorização do seu capital humano. Por conseguinte, propagar qualidade de ensino sem possibilitar qualidade de e no trabalho para os principais responsáveis pela formação das crianças e adolescentes é semelhante a construir um castelo de areia: aparentemente bonito, porém, não se sustenta.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-68873125359344330722013-01-09T15:10:00.001-02:002013-01-09T15:10:10.160-02:00Mitos do Capitalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLboD4FpPrLxp9tIrOIZPeA4PnEZF3MH30TsVdnzv65nipzqMK7Z7CrMX-dDERUDCnEj6dr-JL2Qf0iHq169LEvTxeRHKKepJCQBcDB3n4s78XF0cPPiQA9iLwAnrq1tDRnMGWSvoEc6_/s1600/no-sistema-capitalismo-selvagem-citacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpLboD4FpPrLxp9tIrOIZPeA4PnEZF3MH30TsVdnzv65nipzqMK7Z7CrMX-dDERUDCnEj6dr-JL2Qf0iHq169LEvTxeRHKKepJCQBcDB3n4s78XF0cPPiQA9iLwAnrq1tDRnMGWSvoEc6_/s320/no-sistema-capitalismo-selvagem-citacao.jpg" width="320" /></a></div>
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<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="color: #b0b000; font-size: small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="color: #b0b000;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
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<div align="justify" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif;">
<span style="font-size: large;">Guilherme Alves Coelho</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="color: #b0b000; font-size: small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Um comentário amargo, e frequente após os períodos eleitorais, é o de que “cada povo tem o governo que merece”. Trata-se de uma crítica errônea, que pode levar ao conformismo e à inércia e castiga os menos culpados. Não existem maus povos. Existem povos iletrados, mal informados, enganados, manipulados, iludidos por máquinas de propaganda que os atemorizam e lhes condicionam o pensamento. Todos os povos merecem sempre governos melhores.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
A mentira e a manipulação são hoje armas de opressão e destruição maciça, tão eficazes e importantes como as armas de guerra tradicionais. Em muitas ocasiões são complementares destas. Tanto servem para ganhar eleições como para invadir e destruir países insubmissos.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia capitalista se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos. Foram criadas para apresentar o capitalismo de forma credível perante as massas e obter o seu apoio ou passividade. Os seus veículos mais importantes são a informação mediática, a educação escolar, as tradições familiares, a doutrina das igrejas, etc. (*)</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Apresentam-se neste texto, sucintamente, alguns dos mitos mais comuns da mitologia capitalista.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<strong style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><div align="justify">
<strong>• No capitalismo qualquer pessoa pode enriquecer à custa do seu trabalho.</strong></div>
</strong><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que o regime capitalista conduz automaticamente qualquer pessoa a ser rica desde que se esforce muito.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo oculto é obter o apoio acrítico dos trabalhadores no sistema e a sua submissão, na esperança ilusória e culpabilizante em caso de fracasso, de um dia virem a ser também, patrões de sucesso.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, a probabilidade de sucesso no sistema capitalista para o cidadão comum é igual à de lhe sair a lotaria. O “sucesso capitalista” é, com raras excepções, fruto da manipulação e falta de escrúpulos dos que dispõem de mais poder e influência. As fortunas em geral derivam diretamente de formas fraudulentas de atuação.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Este mito de que o sucesso é fruto de uma mistura de trabalho afincado, alguma sorte, uma boa dose de fé e depende apenas da capacidade empreendedora e competitiva de cada um, é um dos mitos que tem levado mais gente a acreditar no sistema e a apoiá-lo. Mas também, após as tentativas falhadas, a resignarem-se pelo aparente falhanço pessoal e a esconderem a sua credulidade na indiferença. Trata-se dos tão apregoados empreendedorismo e competitividade.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• O capitalismo gera riqueza e bem-estar para todos</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyObhUmRDwYNCHwOki8bUNwtrquteEwdAHIy_0peut13PtpW7FbLaynNkFhobal-CJsjw7vjeuEj64uTJtFhU2Yw8Yo1r23XnmtVQH3UunmT2c-T3pQMHq7Amnn8-L61Erl-obLxGT7eHu/s1600/Capitalismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyObhUmRDwYNCHwOki8bUNwtrquteEwdAHIy_0peut13PtpW7FbLaynNkFhobal-CJsjw7vjeuEj64uTJtFhU2Yw8Yo1r23XnmtVQH3UunmT2c-T3pQMHq7Amnn8-L61Erl-obLxGT7eHu/s200/Capitalismo.jpg" width="200" /></a>Pretende-se fazer crer que a fórmula capitalista de acumulação de riqueza por uma minoria dará lugar, mais tarde ou mais cedo, à redistribuição da mesma.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo é permitir que os patrões acumulem indefinidamente sem serem questionados sobre a forma como o fizeram, nomeadamente sobre a exploração dos trabalhadores. Ao mesmo tempo mantêm nestes a esperança de mais tarde serem recompensados pelo seu esforço e dedicação.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, já Marx tinha concluído nos seus estudos que o objectivo final do capitalismo não é a distribuição da riqueza mas a sua acumulação e concentração. O agravamento das diferenças entre ricos e pobres nas últimas décadas, nomeadamente após o neo-liberalismo, provou isso claramente.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Este mito foi um dos mais difundidos durante a fase de “bem-estar social” pós guerra, para superar os estados socialistas. Com a queda do émulo soviético, o capitalismo deixou também cair a máscara e perdeu credibilidade.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Estamos todos no mesmo barco.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que não há classes na sociedade, pelo que as responsabilidades pelos fracassos e crises são igualmente atribuídas a todos e portanto pagas por todos.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo é criar um complexo de culpa junto dos trabalhadores que permita aos capitalistas arrecadar os lucros enquanto distribui as despesas por todo o povo.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, o pequeno numero de multimilionários, porque detém o poder, é sempre auto-beneficiado em relação à imensa maioria do povo, quer em impostos, quer em tráfico de influências, quer na especulação financeira, quer em off-shores, quer na corrupção e nepotismo, etc. Esse núcleo, que constitui a classe dominante, pretende assim escamotear que é o único e exclusivo responsável para situação de penúria dos povos e que deve pagar por isso.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Este é um dos mitos mais ideológicos do capitalismo ao negar a existência de classes.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Liberdade é igual a capitalismo.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que a verdadeira liberdade só se atinge com o capitalismo, através da chamada auto-regulação proporcionada pelo mercado.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo é tornar o capitalismo uma espécie de religião em que tudo se organiza em seu redor e assim afastar os povos das grandes decisões macro-econômicas, indiscutíveis. A liberdade de negociar sem peias seria o máximo da liberdade.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, sabe-se que as estratégias político econômicas, muitas delas planeadas com grande antecipação, são quase sempre tomadas por um pequeno número de pessoas poderosas, à revelia dos povos e dos poderes instituídos, a quem ditam as suas orientações. Nessas reuniões, em cimeiras restritas e mesmo secretas, são definidas as grandes decisões financeiras e econômicas conjunturais ou estratégicas de longo prazo. Todas, ou quase todas essas resoluções, são fruto de negociações e acordos mais ou menos secretos entre os maiores empresas e multinacionais mundiais. O mercado é pois manipulado e não auto-regulado. A liberdade plena no capitalismo existe de facto, mas apenas para os ricos e poderosos.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Este mito tem sido utilizado pelos dirigentes capitalistas para justificar, por exemplo, intervenções em outros países não submissos ao capitalismo, argumentando não haver neles liberdade, porque há regras.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Capitalismo igual a democracia.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que apenas no capitalismo há democracia.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo deste mito, que é complementar do anterior, é impedir a discussão de outros modelos de sociedade, afirmando não haver alternativas a esse modelo e todos os outros serem ditaduras. Trata-se mais uma vez da apropriação pelo capitalismo, falseando-lhes o sentido, de conceitos caros aos povos, tais como liberdade e democracia.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na realidade, estando a sociedade dividida em classes, a classe mais rica, embora seja ultra minoritária, domina sobre todas as outras. Trata-se da negação da democracia que, por definição, é o governo do povo, logo da maioria. Esta “democracia” não passa pois de uma ditadura disfarçada. As “reformas democráticas” não são mais que retrocessos, reações ao progresso. Daí deriva o termo reacionário, o que anda para trás.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Tal como o anterior este mito também serve de pretexto para criticar e atacar os regimes de países não capitalistas.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Eleições igual a Democracia.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que o ato eleitoral é o sinônimo da democracia e esta se esgota nele.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo é denegrir ou diabolizar e impedir a discussão de outros sistemas politico-eleitorais em que os dirigentes são estabelecidos por formas diversas das eleições burguesas, como por exemplo pela idade, experiencia, aceitação popular, etc.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade é no sistema capitalista, que tudo manipula e corrompe, que o voto é condicionado e as eleições são atos meramente formais. O simples facto da classe burguesa minoritária vencer sempre as eleições demonstra o seu carácter não representativo.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O mito de que, onde há eleições há democracia, é um dos mais enraizados, mesmo em algumas forças de esquerda.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Partidos alternantes igual a alternativos.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que os partidos burgueses que se alternam periodicamente no poder têm políticas alternativas.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo deste mito é perpetuar o sistema dentro dos limites da classe dominante, alimentando o mito de que a democracia está reduzida ao ato eleitoral.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade este aparente sistema pluri ou bi-partidário é um sistema mono-partidário. Duas ou mais facções da mesma organização política, partilhando políticas capitalistas idênticas e complementares, alternam-se no poder, simulando partidos independentes, com políticas alternativas. O que é dado escolher aos povos não é o sistema que é sempre o capitalismo, mas apenas os agentes partidários que estão de turno como seus guardiões e continuadores.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O mito de que os partidos burgueses têm politicas independentes da classe dominante, chegando até a ser opostas, é um dos mais propagandeados e importantes para manter o sistema a funcionar.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• O eleito representa o povo e por isso pode decidir tudo por ele.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que o político, uma vez eleito, adquire plenos poderes e pode governar como quiser.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo deste mito é iludir o povo com promessas vãs e escamotear as verdadeiras medidas que serão levadas à prática.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, uma vez no poder, o eleito auto-assume novos poderes. Não cumpre o que prometeu e, o que é ainda mais grave, põe em prática medidas não enunciadas antes, muitas vezes em sentido oposto e até inconstitucionais. Frequentemente são eleitos por minorias de votantes. A meio dos mandatos já atingiram índices de popularidade mínimos. Nestes casos de ausência ou perda progressiva de representatividade, o sistema não contempla quaisquer formas constitucionais de destituição. Esta perda de representatividade é uma das razões que impede as “democracias” capitalistas de serem verdadeiras democracias, tornando-se ditaduras disfarçadas.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
A prática sistemática deste processo de falsificação da democracia tornou este mito um dos mais desacreditados, sendo uma das causas principais da crescente abstenção eleitoral.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Não há alternativas à política capitalista.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que o capitalismo, embora não sendo perfeito, é o único regime politico/econômico possível e portanto o mais adequado.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objetivo é impedir que outros sistemas sejam conhecidos e comparados, usando todos os meios, incluindo a força, para afastar a competição.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na realidade existem outros sistemas politico econômicos, sendo o mais conhecido o socialismo cientifico. Mesmo dentro do capitalismo há modalidades que vão desde o atual neo-liberalismo aos reformistas do “socialismo democrático” ou social-democrata.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Este mito faz parte da tentativa de intimidação dos povos de impedir a discussão de alternativas ao capitalismo, a que se convencionou chamar o pensamento único.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• A austeridade gera riqueza</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis8gaPY5IF8M5uD65ftiFh9y-kf0n2gib5JGvSyNweZzh2-0lwxpp2cFUABBFionehlaz1_CuNl5Q5k1CbhZzNgKut3Y8NlJgbpV-L1iHmjQpjhx1O4E0CEzJZ-zjR-sx_ofHlX1oumTAG/s1600/capitalismo-www.reflexaogeral.blogspot.com_.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis8gaPY5IF8M5uD65ftiFh9y-kf0n2gib5JGvSyNweZzh2-0lwxpp2cFUABBFionehlaz1_CuNl5Q5k1CbhZzNgKut3Y8NlJgbpV-L1iHmjQpjhx1O4E0CEzJZ-zjR-sx_ofHlX1oumTAG/s200/capitalismo-www.reflexaogeral.blogspot.com_.jpg" width="172" /></a>Pretende-se fazer crer que a culpa das crises econômicas é originada pelo excesso de regalias dos trabalhadores. Se estas forem retiradas, o Estado poupa e o país enriquece.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo é fundamentalmente transferir para o sector publico, para o povo em geral e para os trabalhadores a responsabilidade do pagamento das dividas dos capitalistas. Fazer o povo aceitar a pilhagem dos seus bens na crença de que dias melhores virão mais tarde. Destina-se também a facilitar a privatização dos bens públicos, “emagrecendo” o Estado, logo “poupando”, sem referir que esses sectores eram os mais rentáveis do Estado, cujos lucros futuros se perdem desta forma.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, constata-se que estas politicas conduzem, ano após ano, a uma empobrecimento das receitas do Estado e a uma diminuição das regalias, direitos e do nível de vida dos povos, que antes estavam assegurados por elas.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• Menos Estado, melhor Estado.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que o sector privado administra melhor o Estado que o sector público.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo dos capitalistas é, “dourar a pílula” para facilitar a apropriação do patrimônio, das funções e dos bens rentáveis dos estados. É complementar do anterior.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade o que acontece em geral é o contrário: os serviços públicos privatizados não só se tornam piores, como as tributações e as prestações são agravadas. O balanço dos resultados dos serviços prestados após passarem a privados é quase sempre pior que o anterior. Na óptica capitalista a prestação de serviços públicos não passa de mera oportunidade de negócio. Neste mito é um dos mais “ideológicos” do capitalismo neoliberal. Nele está subjacente a filosofia de que quem deve governar são os privados e o Estado apenas dá apoio.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>• A atual crise é passageira e será resolvida para o bem dos povos.</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Pretende-se fazer crer que a atual crise econômico-financeira é mais uma crise cíclica habitual do capitalismo e não uma crise sistêmica ou final.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O objectivo dos capitalistas, com destaque para os financeiros, é continuarem a pilhagem dos Estados e a exploração dos povos enquanto puderem. Tem servido ainda para alguns políticos se manterem no poder, alimentando a esperança junto dos povos de que melhores dias virão se continuarem a votar neles.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Na verdade, tal como previu Marx, do que se trata é da crise final do sistema capitalista, com o crescente aumento da contradição entre o carácter social da produção e o lucro privado até se tornar insolúvel.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Alguns, entre os quais os “socialistas” e sociais-democratas, que afirmam poder manter o capitalismo, embora de forma mitigada, afirmam que a crise deriva apenas de erros dos políticos, da ganância dos banqueiros e especuladores ou da falta de ideias dos dirigentes ou mecanismos que ainda falta resolver. No entanto, aquilo a que assistimos é ao agravamento permanente do nível de vida dos povos sem que esteja à vista qualquer esperança de melhoria. Dentro do sistema capitalista já nada mais há a esperar de bom.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong>Nota final:</strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
O capitalismo há-de acabar, mas só por si tal decorrerá muito lentamente e com imensos sacrifícios dos povos. Terá que ser empurrado. Devem ser combatidas as ilusões, quer daqueles que julgam o capitalismo reformável, quer daqueles que acham que quanto pior melhor, para o capitalismo cairá de podre, O capitalismo tudo fará para vender cara a derrota. Por isso quanto mais rápido os povos se libertarem desse sistema injusto e cruel mais sacrifícios inúteis se poderão evitar.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
Hoje, mais do que nunca, é necessário criar barreiras ao assalto final da barbárie capitalista, e inverter a situação, quer apresentando claramente outras soluções politicas, quer combatendo o obscurantismo pelo esclarecimento, quer mobilizando e organizando os povos.</div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
(*) Os mitos criados pelas religiões cristãs têm muito peso no pensamento único capitalista e são avidamente apropriados por ele para facilitar a aceitação do sistema pelos mais crédulos. Exemplos: “A pobreza é uma situação passageira da vida terrena”. “Sempre houve ricos e pobres”. “O rico será castigado no juízo final”. “Deve-se aguentar o sofrimento sem revolta para mais tarde ser recompensado.”</div>
<div class="yj6qo ajU" style="background-color: white; color: #222222; cursor: pointer; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 2px 0px 0px; outline: none; padding: 10px 0px; width: 22px;">
<div aria-label="Mostrar conteúdo cortado" class="ajR" data-tooltip="Mostrar conteúdo cortado" id=":4x" role="button" style="background-color: #f1f1f1; border: 1px solid rgb(221, 221, 221); clear: both; line-height: 6px; outline: none; position: relative; width: 20px;" tabindex="0">
<img class="ajT" src="https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif" style="background-image: url(https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/ellipsis.png); background-position: initial initial; background-repeat: no-repeat no-repeat; height: 8px; opacity: 0.3; width: 20px;" /></div>
</div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-43020658994217778152013-01-07T19:28:00.002-02:002013-01-07T19:28:25.674-02:00Vladimir Safatle: Os impasses do lulismo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKwdaD0p69yRuivAcmOt7xyVhhaLWjk-mHwatQm6_o72KyOTNn_Sm_we0uGxgySV_5sOkYR8Jl-uP1UaCE1xmqTRzpN0o9KKERG3KZh-sDoArVsW9Gh4lJC8Z_w8vy_HE4v-jAgmvV1msw/s1600/vladimir-safatle-e1331831395590-300x198.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKwdaD0p69yRuivAcmOt7xyVhhaLWjk-mHwatQm6_o72KyOTNn_Sm_we0uGxgySV_5sOkYR8Jl-uP1UaCE1xmqTRzpN0o9KKERG3KZh-sDoArVsW9Gh4lJC8Z_w8vy_HE4v-jAgmvV1msw/s1600/vladimir-safatle-e1331831395590-300x198.jpg" /></a></div>
<h1 style="background-color: white; color: #526881; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 35px; line-height: 43px; margin: 0px; padding: 0px;">
<br /></h1>
<div class="date" style="background-color: white; color: #354353; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px;">
<i><b>publicado em 7 de janeiro de 2013 às 11:12</b></i></div>
<div class="date" style="background-color: white; color: #354353; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div class="date" style="background-color: white; color: #354353; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div class="date" style="background-color: white; color: #354353; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px;">
<i><b><span style="color: black; font-size: 13px; text-align: justify;">por</span><span style="color: black; font-size: 13px; text-align: justify;"> Vladimir Safatle, em <a href="http://www.cartacapital.com.br/" style="text-decoration: initial;">CartaCapital</a></span></b></i></div>
<div id="post" style="background-color: white; color: #354353; float: left; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; width: 620px;">
<div class="text" style="color: black; text-align: justify;">
<br />
O governo Dilma alcançou a metade de seu mandato. Eis um bom momento para colocar questões a respeito dos rumos que o Brasil tomou desde o primeiro governo Lula. Rumos próprios à mais longa experiência de continuidade programática dos períodos democráticos.<br />
Há tempos, procuramos o tom adequado para avaliações dessa natureza. A experiência do PT no poder suscita reações muito apaixonadas e pouco analíticas. Por um lado, vemos aqueles que não se cansam de assumir um tom laudatório, insistindo na genialidade política de Lula, no novo protagonismo brasileiro na cena internacional, no caráter bem-sucedido de seu “capitalismo de Estado” e na inegável constituição de uma nova classe média. Por outro, temos a negação absoluta na qual as conquistas do governo seriam meros fenômenos “naturais” advindos de decisões tomadas por governos anteriores, as negociações políticas teriam alcançado um nível de corrupção “nunca visto”, assim como o aparelhamento do Estado. Tais análises usam, na maioria das vezes, esquemas liberais que, em plena crise econômica global, continuam a ver o Estado como “mau gerente” (como se empresas como Citibank, Lehman Brothers e GM, salvas pelo Estado, fossem bem gerenciadas) e ter uma perspectiva, no mínimo, seletiva a respeito das indignações causadas pela corrupção.<br />
Essas avaliações parciais nos impedem de tentar compreender o modelo representado por aquilo que o cientista político André Singer chamou de “lulismo” com seus resultados concretos e suas limitações. Compreendê-lo é tarefa importante neste momento, porque talvez estejamos assistindo, com o governo Dilma, ao esgotamento do lulismo. Um esgotamento cujo sintoma mais evidente é o fato de Dilma Rousseff parecer encaminhar-se para ser a gerente de um lulismo de baixo crescimento.<br />
Talvez a pergunta que mais se coloque atualmente é: o que significam esses dois últimos anos de baixo crescimento? Um erro de dosagem nas políticas macroeconômicas, uma inflexão sem maiores significados resultante do mau cenário internacional ou a prova de que o modelo em vigor no panorama brasileiro chegou a um impasse?<br />
Sabemos o que foi o acordo que produziu o lulismo. Ele consistiu na transformação do Estado em indutor de processos de ascensão por meio da consolidação de sistemas de proteção social, do aumento real do salário mínimo e incentivo ao consumo. Na outra ponta do processo, o governo Lula autocompreendeu-se como estimulador da reconstrução do empresariado nacional em seus desejos de globalização. Para tanto, a função do BNDES como grande financiador do capitalismo nacional consolidou-se de vez.<br />
No campo político, o lulismo baseou-se, por um lado, na transformação de grandes alianças heteróclitas em única condição possível de “governabilidade”, retirando da pauta dos debates políticos toda e qualquer modificação estrutural nos modos de gestão do poder. Ele ainda referendou um modo de gestão de conflitos políticos que encontra suas raízes brasileiras na Era Vargas. Trata-se da transposição dos conflitos entre setores da sociedade civil para o interior do Estado. Assim, durante o governo Lula, o conflito entre os monetaristas e desenvolvimentistas encontrou guarida na briga entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda. A luta entre ruralistas e ecologistas incrustou-se nos embates entre o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente. Do mesmo modo, as querelas entre os militares e os defensores dos direitos humanos expressaram-se na colisão entre o Ministério da Defesa e a Secretaria Nacional de Direitos Humanos.<br />
O que seria, em situações normais, sintoma de esquizofrenia política foi, graças à posição de Lula como “mediador universal”, uma oportunidade para o governo “ganhar em todos os tabuleiros”, sendo, ao mesmo<a href="http://www.viomundo.com.br/politica/vladimir-safatle-os-impasses-do-lulismo.html#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzp0ZW1wbzpjMmExYjY4ZjQ4ZjBlNTA0OGRkNGM2NmE4MzRiZWIwMzp6LTEwNjMtMjAzOTQ6d3d3LnZpb211bmRvLmNvbS5icjoxNTAwMzowOTk3MjEzZGIwNGJhYTg1NzRkYjRlZmY3NDgwM2RjNw" title="Click to Continue > by Browse to Save">tempo</a>, o governo e sua própria oposição. Assim, por “fagocitose de posições” o governo Lula conseguiu o feito de esvaziar tanto as oposições à direita quanto à esquerda. Contribuiu para isso a inanição intelectual completa da oposição à direita (PSDB, DEM e PPS) com seus acordos tácitos com os setores mais atrasados do debate de costumes e suas cruzadas moralizadoras feitas por frequentadores de escândalos de corrupção.<br />
Mas como o governo Dilma administrou tal nova situação? No plano econômico, tudo se passou como se o governo acreditasse que a continuidade bastasse. No entanto, a despeito dos avanços ligados à ascensão social de uma nova classe média, o Brasil continuava um país de níveis brutais de desigualdade. Por isso, seu crescimento só poderia trazer problemas como os que vemos em outros países emergentes de rápido crescimento (como Rússia, Angola etc.).<br />
Como uma larga parcela da nova riqueza circula pelas mãos de um grupo bastante restrito com demandas de consumo cada vez mais ostentatórias, como o governo foi incapaz de modificar tal situação por meio de uma rigorosa política de impostos sobre a renda (impostos sobre grandes fortunas, sobre consumo conspícuo, sobre herança etc.), criou-se uma situação na qual a parcela mais rica da população pressiona o custo de vida para cima. Não por acaso, entre as cidades mais caras do mundo encontramos atualmente: Luanda, Moscou e São Paulo. Ou seja, o governo parou de pensar a desigualdade como o problema central da sociedade brasileira.<br />
Acrescenta-se a isso o fato de os salários brasileiros continuarem baixos e sem previsão de grandes modificações. A maioria absoluta dos novos empregos criados nos últimos dez anos tem salários de até um e meio salário mínimo. Uma opção para a melhoria dos salários seria a diminuição dos itens que devem ser pagos pelas famílias. Uma família da nova classe média brasileira deve gastar, porém, quase metade de seus rendimentos com educação e saúde privada. Se o governo tivesse um programa para a universalização da educação e saúde pública de qualidade, poderia contribuir, por meio do fortalecimento do serviço público, para a minimização dos efeitos perversos da desigualdade. Mas o governo Dilma será lembrado, em 2012, pela sua desconsideração soberana com os professores em greve por melhores condições de trabalho e infraestrutura. Diga-se de passagem, é notória a relação problemática do governo com os sindicatos.<br />
Como se não bastasse, a política lulista de financiamento estatal do capitalismo nacional levou ao extremo as tendências monopolistas da economia brasileira. O capitalismo brasileiro é hoje um capitalismo monopolista de Estado, onde o Estado é o financiador dos processos de oligopolização e cartelização da economia. Exemplo pedagógico nesse sentido foi a incrível história da transformação do setor de frigoríficos em um monopólio no qual uma empresa comprou todas as demais se utilizando de dinheiro do BNDES. Em vez de impedir o processo de concentração, o Estado o estimulou. Como resultado, atualmente não há setor da economia (telefonia, aviação, produção de etanol etc.) que não seja controlado por cartéis, com seus serviços de péssima qualidade e seus preços extorsivos.<br />
Ou seja, economistas pagos regiamente por bancos e consultorias entoam, de maneira infinita, o mantra do alto custo da produção por causa dos impostos, do alto custo da mão de obra em razão dos direitos trabalhistas e da intervenção estatal (como se esquecessem de que as nações que mais crescem, como China, Rússia e Índia, são países de forte intervenção estatal na economia). Melhor seria se eles se perguntassem sobre o impacto da desigualdade e dos processos de oligopolização no baixo crescimento brasileiro.<br />
No plano político, a situação é também digna de profunda preocupação. Por não poder encarnar o papel de “mediadora universal”, Dilma optou por um governo com menos bipolaridade e mais centralizado. Com isso, selou-se de vez a incapacidade do governo em formular e discutir alternativas. Todos falam em uma única voz, mas ela não diz muito mais do que se espera na gestão cotidiana. Por isso, os quadros do governo são marcados por uma tendência a certo “gerencialismo”, onde grandes modificações saíram completamente do debate. Contribuiu para isso a trajetória do PT de afastamento definitivo dos núcleos de debate da sociedade civil (universidades, movimentos sociais etc.).<br />
Essa saída de cena das grandes modificações encontra, na vida partidária brasileira, sua expressão mais bem-acabada. No governo Dilma consolidaram-se dois partidos que têm, como grande característica, não ter característica alguma. PSD e PSB são “partidos-curinga”, ou seja, podem estar em qualquer jogo, fazer qualquer tipo imaginável de alianças, até porque não representam, de maneira estruturada, setor algum da sociedade civil. Eles parecem indicar o futuro da política brasileira, isso enquanto não ocorrer uma radicalização paulatina dos extremos, talvez a única condição para que voltemos a pensar politicamente.</div>
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Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-75175565533091289822013-01-04T10:20:00.000-02:002013-01-04T10:20:07.322-02:00Flávio Aguiar: A direita brasileira e o sadomasoquismo<br />
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
por <strong>Flávio Aguiar</strong>, em <strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/" style="text-decoration: initial;">Carta Maior</a></strong>,<strong> sugestão de Julio César Macedo Amorim</strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<strong>Viomundo:</strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Estava eu posto em sossego, das festas colhendo o doce fruito, tendendo a voltar às lides apenas para o ano, quando dois excelentes artigos vieram arrancar-me do merecido repouso. Refiro-me a <strong><a href="http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/tarso-genro-judiciario-e-o-caminho-da-direita-para-escapar-da-politica.html" style="text-decoration: initial;" target="_blank">Uma proposta de reflexão para o PT</a></strong>, do amigo e governador Tarso Genro, e <strong><a href="http://www.viomundo.com.br/politica/carta-maior-ate-quando-a-sabotagem-conservadora-podera-resistir.html" style="text-decoration: initial;">Pacto adversativo x Pacto progressista</a></strong>, do também amigo e editor, Saul Leblon.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Ainda que de modos diversos, tocam ambos na mesma tecla de entrada: como pode a direita brasileira desqualificar a atual experiência democrática das administrações populares que se sucedem, notadamente no <a href="http://www.viomundo.com.br/politica/flavio-aguiar-a-direita-brasileira-e-o-sadomasoquismo.html#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzpwbGFubzphNTUyZDRmZWYyZjZlNzc5NzY4YzQ0NjQ1OTQxMDY1YTp6LTEwNjMtMjAzOTQ6d3d3LnZpb211bmRvLmNvbS5icjoyNzMyNzo0MGFiMmI1ZTIwMDEwNjBlNzI3OTg2ODI4YzhlYTc0MA" title="Click to Continue > by Browse to Save">plano</a> federal, as de Lula e Dilma?</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Também deve-se incluir aí tentativas internacionais. Primeiro foi a da <strong>The Economist</strong>, numa iniciativa digna dos tempos império-coloniais, pedindo a cabeça do ministro Guido Mantega. Mais recentemente o<strong>Financial Times</strong> entrou na dança, montando uma ridícula farsa dialogada em que se misturam alusões toscas e grosseiras à presidenta Dilma Roussef, ao ministro Mantega, com outras a Putin e aos BRICS, a Cristina Kirchner, apenas para manifestar a indigestão que as administrações progressistas da América Latina provocam na sua linha editorial sempre alinhada com os princípios da ortodoxia neo-liberal. Durante muito tempo a mídia ortodoxa internacional exerceu um “ruído obsequioso” em relação ao Brasil, visto como uma terra exótica de empreendimentos governamentais exóticos que “davam certo” no desconcerto universal da hegemonia neoliberal.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Um acontecimento mudou essa situação: a vitória de François Hollande na França, destruindo a “aliança Merkozy” e introduzindo – ainda que de modo tímido – uma cunha adversa na hegemonia orotodoxa no reino da Zona do Euro. A partir daí – de modo conjugado com a diminuição ostensiva dos lucros (e dos bônus, prebendas e sinecuras) do investimento financeiro-especulativo no Brasil, este tornou-se uma influência perigosa, que necessariamente deve ser desarticulada para impedir que se espraie acima do Mediterrâneo. Ainda mais depois da exitosa passagem de ambos, Lula e Dilma, por Berlim (o primeiro) e Paris (ambos), articulando um seminário anti-ortodoxia com o próprio Hollande – que também deve ser desarticulado, ou nem chegar a se articular.</div>
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É nesse movimento internacional que se situam as iniciativas da nossa direita caseira, tendo sempre em vista a neutralização de qualquer exercício de soberania popular em nossa terra – iniciativa em que desde sempre se harmonizaram conservadorismo político e midiático, sobretudo desde que a Revolução de 30 e acontecimentos em torno introduziram no cenário político institucional esse “elemento” duvidoso e arriscado, o chamado “povo brasileiro”, às vezes, simplesmente “o povão”, outras vezes de modo mais preciso “os trabalhadores”.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Num ensaio brilhante, publicado em 1945, logo ao fim da Segunda Guerra (‘As raízes psicológicas do nazismo’), Anatol Rosenfeld caracteriza o universo espiritual nazista: um misto de sadomasoquismo. De modo masoquista, o típico nazista se situava como “inferior” dentro de uma hierarquia estabelecida, tendo ao topo o Führer, ou simplesmente uma “Ordem Superior”, à qual este mesmo estaria submetido: no caso, era uma visão fanática de uma superioridade racial associada a uma missão civilizatória no estabelecimento de uma sociedade de eleitos. Auto-eleitos, sublinhemos. Daí, de modo sádico, o nazista típico se voltava para oprimir – negando toda a forma de humanidade – os que vê como inferiores nesta hierarquia que é, ao mesmo tempo, social, cultural, antropológica, espiritual, até religiosa. <em></em></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<em>Mutatis mutandis</em>, pois não estamos falando de nazistas, a estrutura espiritual da(s) direita(s) hoje é análoga. A atividade política é algo por natureza reservado a uma casta superior, os “entendidos”, aqueles que carregam consigo não mais uma superioridade racial, pois esse assunto tornou-se proibitivo, mas uma superioridade civilizatória. No caso europeu, por exemplo, isso se manifesta em relação aos “extemporâneos” muçulmanos, norte-africanos, ou até mesmo, por parte dos que se identificam com um “norte saudável e austero”, em relação aos que estes “auto-eleitos” identificam como os “sulistas ineficientes e perdulários”.</div>
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No caso brasileiro (latino-americano, de um modo geral), os arautos dessa apologia da desigualdade se situam (inclusive e sobretudo na mídia) como portadores de uma mensagem civilizatória vinda de uma “ordem superior”, qual seja, a atual ordem capitalista imposta pela financeirização da economia e da política, e como tais, negam qualquer possibilidade de exercício de soberania democrática por parte dos que estão “abaixo” desse círculo de “auto-eleitos”.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
Como aponta Tarso Genro, uma das vias para se concretizar essa negação da soberania democrática é a “judicialização” da política; como aponta Leblon, outra via é a pura e simples negação da história. Abrir o caminho da participação no círculo do consumo para dezenas de milhões de brasileiros que dela estavam excluídos não tem o menor significado para esse tipo de pensamento que se cristaliza em torno da “auto-eleição”. Ou melhor, tem sim um significado: é insuportável, porque isso pode abrir-lhes o apetite para quererem mais, como diz Genro, citando Döblin, do que “pão e manteiga”. Portanto, para esse tipo de pensamento, é necessário destruir essa experiência de soberania democrática, destruí-la institucionalmente, pela negação da política ao seu alcance, e destruí-la na memória, negando seu valor histórico ou até mesmo a sua existência, ou afirmando-a como um “anti-valor”: coisa de “demagogia”, de “compra das consciências através de favores”. Se bem olhada, outra não foi a argumentação de Mitt Romney para justificar sua derrota em novembro.</div>
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Como Leblon e Genro, situo-me entre aqueles que olham também – com alguma apreensão – para o lado esquerdo do tabuleiro, onde me situo. Haverá entre nós suficiente amplitude de espírito para entender o que está em jogo? Claro, existe uma dimensão imediata que está presente de modo imperativo: no Brasil, a eleição de 2014. Mas não é só isto. O que está em jogo é, depois da derrota histórica do socialismo ao final do século XX, a possibilidade ou não de reconstrução de uma alternativa que reponha na agenda política a questão da soberania democrática e popular. Esta é a questão hoje colocada nos cinco continentes. Com a palavra, no caso do Brasil, o governo. Mas não só: com a palavra, também, todos nós.</div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-42486201834979548622012-12-06T16:39:00.004-02:002012-12-06T16:39:56.723-02:00A genialidade de Niemeyer e sua luta por um mundo novoA genialidade de Niemeyer e sua luta por um mundo novo<br />
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Na noite de quarta-feira, 5 de dezembro, como diria o escritor Guimarães Rosa, uma notícia de grande morte se espalhou pelo Brasil e pelo mundo. As mãos do arquiteto Oscar Niemeyer, sempre irrequietas, em estado de criação sobre a prancheta, quedaram e foram pousadas sobre seu coração que parou de bater aos 104 anos. </div>
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<span style="color: red;">Portal Vermelho</span></div>
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Por Renato Rabelo*</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixSV8E1zWDHkISE3BXo9G3iEjWQc3ZsK2CN-F4s14-xftVGn-5wXjPGjdGSM_mcfwEjLaliScrZOJ95BUdLkGkZoyu-tJe7x5Kc06S0x97gMaP8dB3bORqm4Drfd-ERonFMF1Su2q7Kwbh/s1600/oscar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 160px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 187px;"><img border="0" nea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixSV8E1zWDHkISE3BXo9G3iEjWQc3ZsK2CN-F4s14-xftVGn-5wXjPGjdGSM_mcfwEjLaliScrZOJ95BUdLkGkZoyu-tJe7x5Kc06S0x97gMaP8dB3bORqm4Drfd-ERonFMF1Su2q7Kwbh/s1600/oscar.jpg" /></a>Niemeyer partiu, mas já em vida – num exemplo de rara convergência nacional – havia sido conduzido pelos seus compatriotas à galeria das personalidades mais destacadas da Nação. Chegou ao panteão pela grandeza e beleza de sua arquitetura, mundialmente avaliada como um dos ícones da modernidade, e pela coerência de vida inteira com ideais revolucionários do comunismo que o levaram a selar um compromisso inquebrantável com o Brasil e seu povo.</div>
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Sua longa vida de 104 anos se assemelhou a essas frondosas árvores frutíferas de seu país tropical que, mesmo com idade avançada, não param de florir, nem de produzir frutos. Foi um homem desapegado do dinheiro e apegado ao trabalho e de uma solidariedade sem limites a seus companheiros e a todos quantos cruzaram seu destino.</div>
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A arquitetura de Niemeyer ganhou espaço e reputação no mundo. Um acervo arquitetônico de formas livres e leves, adversárias do ângulo reto e amantes das curvas. Curvas que – como ele mesmo explicou – foram encontradas “nas montanhas de meu país, na mulher preferida, nas nuvens do céu e nas ondas do mar”. Com obras espalhadas em muitos países, por vários continentes, seu trabalho fez brotar belas criaturas em concreto armado. Vários projetos poderiam retratar essa admiração de diferentes nacionalidades por suas realizações, mas, para efeito simbólico, sua participação destacada no projeto da sede das Nações Unidas, em Nova York, nos EUA, marca o reconhecimento mundial pelo valor de Niemeyer.</div>
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O exílio durante a ditadura militar instaurada pelo golpe de 1964 o fez viajar pelo mundo e abrir um escritório em Paris. Declaradamente amou países, como França, Argélia, URSS, Itália, entre outros, mas sua grande paixão foi o Brasil e o povo brasileiro. Como disse o destacado historiador, Eric Hobsbawm: “É impossível imaginar o Brasil do século 20 sem Oscar Niemeyer. É impossível pensar na arquitetura do século 20 sem ele”.</div>
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Brasília é a prova maior desse seu amor pelo Brasil. Cidade de substantiva e imperativa beleza. As curvas e as colunas, os vãos, as cúpulas, forçando a engenharia a pospor seus limites e realizar cálculos, aparentemente impossíveis. Tudo para o concreto armado adquirir delicadeza. Certa feita, André Malraux, escritor que foi ministro da Cultura da França, de tanta admiração chegou a dizer: “O elemento arquitetural mais importante, desde as colunas gregas, são as colunas do Palácio Alvorada”.</div>
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Mas, esse grande brasileiro, além de ocupar sua longa existência embelezando o planeta com sua arquitetura, simultaneamente engajou-se com paixão e coerência à jornada para libertá-lo das injustiças, das guerras e da exploração capitalista. Desde cedo sua vida vinculou-se à causa do povo e aos ideais libertários do socialismo. Nas suas memórias, ele relata com orgulho seus vínculos com o comunismo e o Partido Comunista, conta, por exemplo, que, depois de conversar com Luiz Carlos Prestes, doou o local onde era seu escritório para ser a sede do Comitê Metropolitano do PCB no Rio de Janeiro: “Prestes, fica com a casa. Sua tarefa é mais importante do que a minha”.</div>
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Passaram os tempos e veio o fim da União Soviética que provocou no mundo inteiro descrença e até obscurantismo. Niemeyer, contudo, manteve-se firme em suas convicções. “Passei a considerar que a crise soviética constituía uma fase natural pela luta política, que o ser humano não atingira o nível que a sociedade comunista, solidária, exigia. (...) A Revolução de Outubro foi o início indispensável. O sinal de que o mundo vai mudar, de que o fracasso ocorrido é acidente de percurso, de que a ideia de Marx continua imutável e a luta mais consciente e determinada.”</div>
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O Memorial da América Latina, pujante conjunto arquitetônico construído na cidade de São Paulo, revela os laços do arquiteto e do cidadão com os povos latino-americanos. Nesse belo conjunto, há uma escultura, uma grande mão espalmada de concreto com o sangue a escorrer. O arquiteto grafou uma mensagem para explicá-la: “Suor, sangue e pobreza marcaram a história dessa América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora, urge reajustá-la, uní-la e transformá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-lo independente e feliz”.</div>
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Quando da comemoração de seu centenário, em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura, Gilberto Gil, condecoraram-no com a Ordem do Mérito Cultural. E por iniciativa do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o Congresso Nacional aprovou a lei que instituiu 2007 como o “Ano Oscar Niemeyer” e promoveu uma sessão especial no Senado em homenagem ao arquiteto.</div>
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No curso das comemorações do seu centenário, ele pôde constatar com alegria e esperança o despertar da América Latina e de seu país. Em entrevista à revista Princípios, deu este depoimento: “Neste momento, estamos bem. O Lula compreende os problemas brasileiros, é um operário, faz jus às suas origens e está ao lado do povo. A América Latina está se organizando e seus povos tomando um caminho mais popular. Tem Hugo Chávez e Fidel Castro que são figuras fantásticas”. E mais uma vez deixou clara a sua posição: “É uma utopia querer consertar o capitalismo, achar que ele pode ser melhorado. Está tudo errado, ele é uma doutrina de miséria, de egoísmo. Não queremos melhorar o capitalismo que representa tudo isso, essa diferença de classes, os pobres sem ter onde morar. Queremos acabar com o capitalismo”.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSrmMo-xF4OWXe_V7xB_7l3SFpXl9JUxzdCs1J8Jtju19FbjoY40rViE47v4ZC_MZIjqn8wqURm0j0XXYnFzLe977Rnn0mlVMwvF39iPfr-FpP-6BPSv4qWWEkvANt8EAj39eUIAaxedT/s1600/comunismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 205px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 187px;"><img border="0" height="200" nea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSrmMo-xF4OWXe_V7xB_7l3SFpXl9JUxzdCs1J8Jtju19FbjoY40rViE47v4ZC_MZIjqn8wqURm0j0XXYnFzLe977Rnn0mlVMwvF39iPfr-FpP-6BPSv4qWWEkvANt8EAj39eUIAaxedT/s200/comunismo.jpg" width="200" /></a>Seu compromisso e confiança com o ciclo político aberto pela vitória de Lula, em 2002, foram reafirmados na campanha da presidenta Dilma Rousseff, de 2010, quando, mesmo já numa cadeira de rodas, fez questão de participar de um ato de apoio à então candidata Dilma, realizado na cidade do Rio de Janeiro, promovido por intelectuais e artistas.</div>
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Oscar Niemeyer deu à sua pátria e a outros povos do mundo, o melhor de si como cidadão e arquiteto. A vastidão e a juventude do Brasil e o caráter criativo e laborioso do povo sempre alimentaram suas esperanças de um presente e futuro melhores.</div>
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O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) – com que Oscar Niemeyer manteve uma relação de amizade e cooperação –, junta sua voz à voz do povo, da Nação, para homenagear sua vida de mais de um século e um tesouro de realizações. Sua obra continuará inspirando novas gerações de arquitetos, a se pautarem pela criatividade e pela ousadia, e suas convicções comunistas impulsionarão corações e mentes pela vitória do socialismo no Brasil e no mundo.</div>
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*Presidente do Partido Comunista do Brasil-PCdoB</div>
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Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-35938588126299955162012-11-29T14:51:00.000-02:002012-11-29T14:51:53.308-02:00<br />
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
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<span style="color: red;"><span style="background-color: white;"> Direto do PCB (Partido Comunista Brasileiro)</span></span></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRoit8PTNszk4OIExQ0lLacf851Ylazv8QdFr4eUgn1vTIHr39vXuHK7fwAvvvFG4E-YFr91VOkZIirD6HnMzWsVX274brI-To-FlQhLSiW59rw05Jxt7_gJx6-ltZ6vZV_ifj5tWqNIl/s1600/tumblr_lnkjlz1h1V1qjdlh9o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRoit8PTNszk4OIExQ0lLacf851Ylazv8QdFr4eUgn1vTIHr39vXuHK7fwAvvvFG4E-YFr91VOkZIirD6HnMzWsVX274brI-To-FlQhLSiW59rw05Jxt7_gJx6-ltZ6vZV_ifj5tWqNIl/s320/tumblr_lnkjlz1h1V1qjdlh9o1_500.jpg" width="299" /></a><em>*) José Renato André Rodrigues – Professor de Filosofia</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Hoje no Brasil se faz muita confusão sobre o que é funk, muitos ritmos surgem e desaparecem. A indústria cultural de acordo com o interesse do mercado muda nomes e fórmulas de determinadas manifestações artístico-culturais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
A origem do funk se deu nos Estados Unidos, assim com o blues, gospel, jazz e soul surgiram nas comunidades negras. A palavra funk vem do Inglês que quer dizer medo, embaraço pusilânime. James Brown é considerado um dos pais do funk; alguns críticos musicais consideram Michael Jackson e outros cantores negros estadunidenses como expressão deste gênero musical.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Entre nós o funk começa nos anos 1970 em plena ditadura civil-militar durante o movimento da Black Music. Alguns consideram Tim Maia, Jorge Benjor, Sandra de Sá, Gerson King kombo e outros. Dos precursores do ritmo em terras brasileiras dos anos 1970 ao atual ritmo considerado funk, muita coisa mudou da influência do Soul à batida de nossos dias cada vez mais o atual chamado funk demonstra não ter nada haver com a sua origem.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Entre o fim da ditadura civil-militar à volta da democracia burguesa durante os anos 1980 este ritmo musical não tinha ainda muita força e espaço nos grandes veículos de comunicação de massas. Vivia-se o auge do chamado rock Brasil, consolidava-se o rock brasileiro como expressão da juventude que resistiu à ditadura civil-militar e denunciava as injustiças e os anseios da jovem geração, onde rádios como a Fluminense FM 94,9 na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro divulgavam, bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Pleber Rude, Garotos Podres, RPM, <a href="http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3572:funk-mulher-alienacao-e-capitalismo&catid=36:diversos#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjgyODQ6MTg6aXJhOjgwZWJjZmM1YWEzYzA3MGYzYzhiMWViNmY3ZDBiMzMxOnotMTA2My0yMDM5NDpwY2Iub3JnLmJyOjA6MA" style="color: #ca2f1e;" title="Click to Continue > by Browse to Save">Ira</a>, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho e outras bandas eram expressão deste momento histórico da sociedade brasileira, e com o avanço do neoliberalismo na passagem dos anos 1980 para 1990 o rock começa a perder alguns espaços na mídia e passa a se restringir a um determinado público específico e se consolida como um nicho de mercado.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
A partir do neoliberalismo, o período é marcado pelo pagode mauricinho, pelo breganejo criticado por Lulu Santos por conta do apoio a Collor nas eleições de 1989. Enquanto isso, o funk carioca se espalha pelas comunidades pobres de todo o Rio atingindo até as academias de ginástica da chamada classe média da zona sul do Rio.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
As primeiras músicas falavam em amor, amizade e problemas sociais. Quem não se lembra da música do Silva, hoje este ritmo assim como o cenário da música brasileira apoiada pela grande mídia mudou para pior. Hoje este ritmo do chamado funk carioca, assim como outros gêneros musicais como a música baiana, passou a explorar a sexualidade e a pornografia, onde o sexo é visto não na forma de prazer responsável e libertário, e sim como objeto a ser consumido de forma irresponsável e vulgar onde o sexo é praticado na forma do salve-se quem puder, refletindo uma sociedade alienada nas letras, nos bailes, nas roupas das dançarinas e cantoras do funk, do axé etc. A situação, todos sabem: meninas grávidas precocemente e abandonadas e os meninos pais sem <a href="http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3572:funk-mulher-alienacao-e-capitalismo&catid=36:diversos#" id="_GPLITA_1" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6Mjc2MTc6ODk1OmVtcHJlZ286YWUyMjgxNTQ3NDMzOTk4MWEzNDlmMDQ3MDQxOTU3MmQ6ei0xMDYzLTIwMzk0OnBjYi5vcmcuYnI6MjAxMDQ6MmZiZmRkMjk4YTk0MDY4M2ZlZTc2YTUxNGFjZDU4MzE" style="color: #ca2f1e;" title="Click to Continue > by Browse to Save">emprego</a>, formação ou vítimas da violência urbana onde crianças crescem sem uma estrutura familiar com todas as possibilidades de reproduzir o eterno ciclo de alienação e miséria em que vegetam.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Hoje o atual funk carioca nada mais é do que alienação e fuga da realidade em que vive a maioria dos jovens das camadas mais pobres da nossa sociedade. Este tipo de música não tem nada de contestador, fazem apologia às <a href="http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3572:funk-mulher-alienacao-e-capitalismo&catid=36:diversos#" id="_GPLITA_2" in_hdr="" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6Mjc0NDA6MTI3ODpkcm9nYXM6NjIzOGRmMzAyOWYxMzg2MTI0ZjVhMTNiMjU2YzExNjU6ei0xMDYzLTIwMzk0OnBjYi5vcmcuYnI6MTk2MzQ6MjhhOWM3NDhiMDEwNTA3ZmJiOTc3NWJhNTNjMTIwYWY" style="color: #ca2f1e;" title="Click to Continue > by Browse to Save">drogas</a>, ao papel submisso da mulher, aos grupos milicianos e dos grupos dos soldados do comércio varejista de drogas. Sem falso moralismo ou hipocrisia, este tipo de música não contribui em nada para elevar a consciência das massas exploradas pelo capital.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Estes ritmos são apoiados e incentivados até por lideranças políticas ligadas a burguesia para incentivar a vulgaridade das mulheres que através da exposição de seus corpos como mercadoria, sonhando como as dançarinas do funk acender socialmente, talvez casar ou engravidar de algum artista, jogador de futebol ou conseguir algum contrato para alguma revista masculina. Na prática, é muito difícil isso ocorrer porque nem todas poderão ter as mesmas chances como ocorre na sociedade capitalista, nem todas vão poder dar o golpe do baú e se tornar marias chuteiras ou amantes de empresários, artistas e etc.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
A grande maioria vai se tornar amante de policiais corruptos ou mulher de gerentes do comércio varejista de drogas, e gozar de um poder ilusório até quando a burguesia não precisar mais e estas mulheres vão amargar as prisões ou encontrar a morte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Não existe uma política cultural voltada para os filhos das classes trabalhadoras, assistir um bom show de música é muito caro e alguns ritmos musicais antes considerados populares se elitizaram tornando-se inacessíveis às grandes massas, e o poder público por outro lado não procura criar condições para tornar acessível nem democratiza para as grandes massas bens culturais criados pela humanidade. Qual a saída para esses jovens? Ir às casas de shows baratas com seguranças autoritários em sua maioria policiais, ser vitima da violência, ir ao baile funk e lá saudar os Mc’s totalmente manipulados pelos soldadinhos do comércio varejista de drogas até porque o grande traficante não estará lá, mas mora nos bairros elegantes da burguesia; com isto causam a alienação nos nossos jovens tornando-os domesticados e adaptados ao status quo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
É preciso fazer uma distinção, popular não é popularesco ou lixo. Se fosse assim não teria surgido o chorinho, o samba, o maracatu, o bumba meu boi, o Blues, o jazz, o rock, o sertanejo e etc. São incontáveis os artistas populares como Cartola, Nelson Cavaquinho, Gonzaguinha, Luiz Gonzaga, Djavan, Jovelina Pérola Negra, Beatles, Elvis Presley, Black Sabbath, Chuck Berry, Jerry Lewis, The Who, Sex Pistols e tantos outros. Até um palavrão em uma música deve ter um sentido como faziam os Titãs, Legião Urbana, Ultraje a Rigor. Hoje o palavrão nas músicas do funk carioca não contesta nada, apenas contribui para a alienação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
É necessário resgatar a autêntica cultura popular ligada às massas trabalhadoras, cultura não só para entreter e sim levar à reflexão e conscientização da população através das artes. Devemos buscar uma cultura popular que promova a contra-hegemonia e que coloque as massas em movimento e aponte a necessidade histórica da revolução socialista como a única saída capaz de libertar a população e quebrar esse círculo vicioso em que vivem as massas exploradas pelo capital .</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<em>(*) José Renato André Rodrigues – Professor de Filosofia; membro do Comitê Central do PCB</em></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-19374142489735281352012-11-19T20:02:00.003-02:002012-11-19T20:02:51.055-02:00Brasil governado pelo fundamentalismo? <br />
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Por Frei Betto, no sítio da Adital:<br />
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Algo me preocupa: a confessionalização da política. Na eleição de Dilma, o tema religioso ganhou mais relevância que programas de governo. Na de prefeito à capital paulista, pastores e bispos se conflitaram, e padre Marcelo Rossi virou ícone político.<br />
A modernidade separou Estado e Igreja. Agora o estado é laico. Portanto, não pode ser pautado por uma determinada crença religiosa. E todas elas têm direito a difundir sua mensagem e promover manifestações públicas, desde que respeitado quem não crê ou pensa de modo diferente.<br />
O Estado deve estar a serviço de todos os cidadãos, crente e não crentes, sem se deixar manipular por esta Igreja ou aquela denominação religiosa.<br />
O passado do Ocidente comprova que mesclar poder religioso e poder político é reforçar o fundamentalismo e, em suas águas turvas, o preconceito, a discriminação e, inclusive, a exclusão (Inquisição, "heresias” etc.). Ainda hoje, no Oriente Médio, a sobreposição de doutrina religiosa em certos países produz políticas obscurantistas.<br />
Temo que também no Brasil esteja sendo chocado o ovo da serpente. Denominações religiosas apontam seus pastores a cargos eletivos; bancadas religiosas se constituem em casas legislativas; fiéis são mobilizados segundo o diapasão da luta do bem contra o mal; Igrejas se identificam com partidos; amplos espaços da mídia são ocupados pelo proselitismo religioso.<br />
Algo de perigoso não estaria sendo gestado? Já não importa a luta de classes nem seus contornos ideológicos. Já não importa a fidelidade ao programa do partido. Importa a crença, a fidelidade a uma determinada doutrina ou líderes religiosos, a "servidão voluntária” à fé que mobiliza corações e mentes.<br />
O que seria de um Brasil cujo Congresso Nacional fosse dominado por legisladores que aprovariam leis, não em benefício do conjunto da população, e sim, para enquadrar todos sob a égide de uma doutrina confessional, tenham ou não fé nessa doutrina?<br />
Sabemos que nenhuma lei pode forçar um cidadão a abraçar tal princípio religioso. Mas a lei pode obrigá-lo a se submeter a um procedimento que contraria a razão e a ciência, e só faz sentido à luz de um princípio religioso, como proibir transfusão de sangue ou o uso de preservativo.<br />
Não nos iludamos: a história não segue em movimento linear. Por vezes, retrocede. E aquilo que foi ainda será se não lograrmos predominar a concepção de que o amor – que não conhece barreiras e "tudo tolera”, como diz o apostolo Paulo – deve sempre prevalecer sobre a fé.Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-67629462356926117952012-11-17T11:16:00.004-02:002012-11-17T11:16:59.206-02:00<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 22px; margin: 0px; position: relative;">
Desabafo de delegada ganha as redes sociais</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
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</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-87081345678388275" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; position: relative; width: 586px;">
<br /><div class="coluna1 semFoto" style="-webkit-text-size-adjust: none; border: 0px; float: left; font-family: Arial; font-size: 10px; height: auto; margin: 22px 20px 0px 0px; min-height: 250px; outline: 0px; padding: 0px; width: 655px;">
<h2 style="border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: normal; margin: 0px -15px; padding: 0.6em 15px 0.5em; position: relative;">
<span class="linha1" style="border: 0px; float: left; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; width: 655px;">Blogs e sites noticiosos apoiam manifestação isolada de autoridade policial de Sorocaba</span></h2>
<span class="author" style="border: 0px; float: left; font-size: 15px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; width: 300px;">ADRIANE SOUZA <br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><a href="mailto:adriane.souza@bomdiasorocaba.com.br" style="border: 0px; color: black; cursor: pointer; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; text-transform: lowercase;" target="_blank">adriane.souza@bomdiasorocaba.com.br</a></span><span class="author" style="border: 0px; float: left; font-size: 15px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; width: 300px;"><span style="font-size: 13px; text-align: justify;"><a href="http://searadionaotoca.blogspot.com.br/2012/11/desabafo-de-delegada-ganha-as-redes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Searadionaotoca+(searadionaotoca)">http://searadionaotoca.blogspot.com.br/2012/11/desabafo-de-delegada-ganha-as-redes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Searadionaotoca+(searadionaotoca)</a></span></span><span class="author" style="border: 0px; float: left; font-size: 15px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; width: 300px;"><span style="font-size: 13px; text-align: justify;">O clamor da delegada de Sorocaba, que protestou publicamente contra a postura da Secretaria de Segurança Pública diante dos constantes crimes registrados na capital paulista e que já apresentam sinais no Interior, foi ouvido por milhares de pessoas.</span></span></div>
<div class="conteudoGC" style="-webkit-text-size-adjust: none; border: 0px; float: left; font-family: Arial; margin: 10px 21px 10px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 654px;">
<div style="border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px;">
<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Após o BOM DIA publicar, com exclusividade, o desabafo da delegada com a foto do vidro traseiro do seu veículo com a frase: “Vem PCC to facinha pra você! Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente”, seu ato foi reproduzido por dezenas de<a href="http://searadionaotoca.blogspot.com.br/2012/11/desabafo-de-delegada-ganha-as-redes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Searadionaotoca+(searadionaotoca)#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6Mjc2MTc6ODk1OmJsb2dzOjZmZDQxZmI5OTEzZGYyYjA2OTFjZmIxODEyMzM2NzI4OnotMTA2My0yMDM5NDpzZWFyYWRpb25hb3RvY2EuYmxvZ3Nwb3QuY29tLmJyOjIwMTA1OjQ1YWU5Y2MzOTY2ZjA4ZjU3ODA1ZWQzNWJhZDExN2Q3" style="color: #4d469c;" title="Click to Continue > by DownloadNSave">blogs</a>, sites noticiosos e chegou nas mídias sociais.“Com meu protesto, quero mobilizar a população e familiares de inocentes mortos, militares ou não. Que as pessoas se reúnam e façam um movimento para que a segurança pública seja executada com mais inteligência”, disse a delegada ao BOM DIA, na tarde de quarta-feira.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Noticiosos/</strong> Em blogs e sites noticiosos, o apoio à manifestação isolada da delegada ganhou apoio. “Isso [a reportagem do BOM DIA] mostra que policial não pode se expressar, deve guardar sua opinião pra si e fazer apenas o que lhe for ordenado, o Robocop do Estado. É fácil o comando repreender quem protesta, ficam sentados o dia todos em seus escritórios”, diz o responsável pelo blog ‘Nejao666’, que reproduz notícias da imprensa de Sorocaba e região.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Já o responsável pelo jornal Flit Paralisante, que também reproduziu a reportagem do BOM DIA, comentou ao final da publicação que a delegada precisará de um bom advogado. “A delegada de Sorocaba que desafia o PCC e ataca o secretário pode preparar o bolso para pagar bom advogado, pois a democracia ainda não chegou para policiais e a liberdade de expressão custa muito caro em São Paulo”, destaca. <br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Compartilhamentos/</strong> Nas mídias sociais, a fotografia exclusiva do veículo da delegada, feita pelo fotógrafo Gilson Hanashiro, foi compartilhada milhares de vezes.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Entre afirmações de apoio e frases que pedem cuidado, o desabafo da profissional da Polícia Civil foi conhecido por pessoas de todo o território nacional.“Desafiou os políticos essa delegada. Perigoso ser afastada e demitida. Brincou com a menina dos olhos do Geraldo Alckmin, vai ter de mudar de país”, disse Milton Gonçalves no Facebook, ao comentar a fotografia do BOM DIA, postada pela página Admiradores Rota.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Vítimas da capital/</strong> A Capital registrou mais uma madrugada violenta. De acordo com a polícia, cinco pessoas foram assassinadas a tiros. Entre as vítimas está um menino de quase dois anos, que não teve a identidade divulgada. <br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A criança foi baleada e morreu dentro do carro da família, durante o ataque a sua mãe e seu padrasto São Bernardo do Campo. O casal não foi atingido. O menino chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Além dos crimes envolvendo tiros, um outro ônibus foi incendiado. Desde a noite de quarta-feira – após as declarações da delegada sorocabana – a onda de violência na Capital e nos demais municípios da Grande São Paulo deixou 16 mortos e 17 feridos, até a tarde de ontem.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Em Sorocaba/</strong> No município, nenhum caso direto, envolvendo ataques de facção criminosa, foi registrado. Porém, o clima de insegurança entre os membros das forças policiais permanece, além de sinais de supostas ameaças.<br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Apesar disso, os policiais militares, civis e membros da Guarda Civil Municipal continuaram a exercer as atividades normalmente.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px;">
“Essa merece o nosso respeito e apoio!!!!”</div>
</div>
</div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-25577601920844255172012-10-28T10:18:00.001-02:002012-10-28T10:22:52.393-02:00<br />
<div align="justify" style="background-color: #0b2801; color: #dceed6; font-family: Georgia, Times, serif; font-size: 13px; line-height: 21.41666603088379px;">
</div>
<div align="justify" style="line-height: 21.41666603088379px;">
<span style="color: #b0b000; font-size: small;"> Blog do Gilson Sampaio Rachel Duarte</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 21.41666603088379px;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHn7trZv2aq1M5aCo9P8AKiXNoymrBWSfyTSiwVRUjSFa0A80qJiKhLwCTf3aarbVHaD6QCGotUOdHfoIf2Vb0pEcnJpKv9kBRlFsKhFqh20ZbBxcTXWy1DpG-Al2VdME1Bnv586eM6J3c/s1600/militantes_pt.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHn7trZv2aq1M5aCo9P8AKiXNoymrBWSfyTSiwVRUjSFa0A80qJiKhLwCTf3aarbVHaD6QCGotUOdHfoIf2Vb0pEcnJpKv9kBRlFsKhFqh20ZbBxcTXWy1DpG-Al2VdME1Bnv586eM6J3c/s320/militantes_pt.jpg" width="320" /></a></div>
Se a direção <a href="http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2012/10/olivio-dutra-o-pt-esta-virando-um.html#" id="_GPLITA_1" in_hdr="" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjI0ODQ6MzMyOm5hY2lvbmFsOmNjN2NiNzBlNzNjNjI0MjljYTVmYTI2NzI5MzdkNDlhOnotMTA2My0yMDM5NDpnaWxzb25zYW1wYWlvLmJsb2dzcG90LmNvbS5icjo0MTcwOjU2N2NhMjdmMTdmYTU0ODY1YWMzZTJkYTlhYmJmN2Yx" style="color: #96c7d0;" title="Click to Continue > by DownloadNSave">nacional</a> e gaúcha do PT tem uma avaliação de que as eleições municipais de 2012 foram apenas positivas pelo aumento do número de prefeituras em relação ao último pleito, um quadro de força política relevante do partido discorda. O ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra disse em entrevista ao <strong>Sul21</strong> que o processo eleitoral deve servir como lição sobre os rumos da <a href="http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2012/10/olivio-dutra-o-pt-esta-virando-um.html#" id="_GPLITA_2" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzppZGVudGlkYWRlOmM4NzhkMzQ1MTVhMDkxYjVhMWE0NzUwZDBmMWU4YzhhOnotMTA2My0yMDM5NDpnaWxzb25zYW1wYWlvLmJsb2dzcG90LmNvbS5icjoxOTA2MTozYTFjMWY0NDAzY2U3MjI3YzkyMGViMjdlNTBkNzZhMQ" style="color: #96c7d0;" title="Click to Continue > by DownloadNSave">identidade</a> do PT.</div>
<div align="justify" style="line-height: 21.41666603088379px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpFJBnAAuQIJtyhSzW6EkbkWv7Z81kNYgqf-JpF4e0NzEOEYdAQ8qkCACDJ-Gt_By-Su066uonv1xhw092CVdyzGpUEk4pRTHWuqE3KW6sIKiwmmtXHV-pFBD4V6XVYcghGyc6Kqrb5djt/s1600/oldutra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpFJBnAAuQIJtyhSzW6EkbkWv7Z81kNYgqf-JpF4e0NzEOEYdAQ8qkCACDJ-Gt_By-Su066uonv1xhw092CVdyzGpUEk4pRTHWuqE3KW6sIKiwmmtXHV-pFBD4V6XVYcghGyc6Kqrb5djt/s200/oldutra.jpg" width="159" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Olívio Dutra</td></tr>
</tbody></table>
“O PT tem mais se modificado do que modificado a sociedade. Este é um grande problema nosso. Estamos ficando iguais aos partidos tradicionais. Nós não nascemos para nos confirmarmos na institucionalidade e viver da barganha política”, critica. Para Olívio, a sigla que nasceu da luta dos trabalhadores e acumula tradição em formação política e diálogo com os movimentos sociais está se afastando de sua origem. “Não podemos ser o partido da conciliação de interesses. Temos que ser o partido da transformação social. Evidente que não sozinho, mas com alguns em que possamos <a href="http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2012/10/olivio-dutra-o-pt-esta-virando-um.html#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzphcHJlc2VudGFyOjI5Y2E0MGRlMTNmZmY2ZmUxYjA5OTkxZmM0MTMwOThlOnotMTA2My0yMDM5NDpnaWxzb25zYW1wYWlvLmJsb2dzcG90LmNvbS5icjoxOTA2MTozYTFjMWY0NDAzY2U3MjI3YzkyMGViMjdlNTBkNzZhMQ" style="color: #96c7d0;" title="Click to Continue > by DownloadNSave">apresentar</a> projetos de campos populares democráticos”, diz.</div>
<div align="justify" style="line-height: 21.41666603088379px;">
A política de colaboração de classes adotada pela direção do Partido dos Trabalhadores a partir da eleição do Lula, em 2002, conduz o PT, na visão de Olívio Dutra ao distanciamento dos ideias petistas que constituíram o partido. “A esquerda do PT, PSTU e PCO devem ao país. Temos que nos unir e não ficar disputando dentro do próprio PT. As correntes internas que antes discutiam ideias agora discutem como se fortalecer e buscar cargos e eleições de seus quadros. Isso é preocupante”, afirma.</div>
<div align="justify" style="line-height: 21.41666603088379px;">
Ainda que as considerações do ex-ministro de Lula apontem para um cenário crítico internamente, ele acredita que o PT ainda tem raízes de sustentação que o permitem fazer uma boa reflexão sobre esta transformação política. “Aprendemos mais com as vitórias do que as derrotas. Representamos uma enorme transformação para o povo brasileiro, mas há que se perguntar se conseguimos mudar substancialmente as estruturas do estado que promovem as desigualdades e injustiças no nosso país. Elas estão intactas, apesar de termos tido a oportunidade de estar no governo. O PT tem que ser parte de uma luta social e cultural agora, e não se dispor a ficar na luta por espaços e no afastamento dos movimentos sociais”, salienta. </div>
<br />Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-42370225669675414242012-10-15T08:44:00.000-03:002012-10-15T08:45:59.418-03:00A eterna busca pela ética.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibASZ-rn2TurshVR7P5_yKwvh45pyCNv4NYqvRzqfy9dPaXh4sbuUM9grw1KeC8KTeH5occPmde76AN3tl1q3iOTQFcOSD1R3_gj0XTRexm32SvaqsDtvY4mC5yXz4llIajQPVVYJLEe6D/s1600/Platao_Aristoteles.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibASZ-rn2TurshVR7P5_yKwvh45pyCNv4NYqvRzqfy9dPaXh4sbuUM9grw1KeC8KTeH5occPmde76AN3tl1q3iOTQFcOSD1R3_gj0XTRexm32SvaqsDtvY4mC5yXz4llIajQPVVYJLEe6D/s400/Platao_Aristoteles.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Platão</td></tr>
</tbody></table>
<i><span class="font-size-2" style="color: black; font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>A
idéia principal é demonstrar que a vida na sua essência é pautada na
ética tal como concebida pelos gregos, e que tal afirmação continua
vigente, devendo-se honrar crenças e valores, aproximando-se o discurso
da ação.</b></span></i><br />
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>A
Ética é uma característica da ação humana, um elemento muito importante
na produção da realidade social, toda pessoa humana possui um senso
ético, uma espécie de “consciência moral”, e por isso está sempre
avaliando e julgando as ações. (segundo Platão).</b></span></i></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>Para
Platão a ética está relacionada com a Filosofia política, sendo essa o
terreno próprio para a vida moral. Assim ele busca um estado ideal
utópico, uma pessoa que conheça a essência geral do bem sabe que só pode
ser feliz se agir demonstrando a adoção de condutas tidas como
adequadas.</b></span></i></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>Platão
não reafirma que simplesmente o conhecimento é uma condição suficiente
da “areté”, ele argumenta que há elementos “não-cognitivos” presentes ao
desaprovar a unidade da “areté”, pois “diferentes desejos requerem
diferentes tipos de <a href="http://www.academus.com.br/group/ticaondeencontrla/forum/topics/a-tica-de-plat-o#" id="_GPLITA_1" title="Click to Continue > by Text-Enhance">educação</a> moral”; reafirma ainda que no processo educativo um dos objetivos é descobrir os principais talentos de cada indivíduo.</b></span></i></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>As
principais qualidades morais citadas por este filósofo seriam: a
sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça que desempenham a sua
função no comportamento ético em <a href="http://www.academus.com.br/group/ticaondeencontrla/forum/topics/a-tica-de-plat-o#" id="_GPLITA_0" title="Click to Continue > by Text-Enhance">relação</a> ao bem comum e a coletividade.</b></span></i></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>Descreve
que o grande e maior do males, é realizar atos injustos, podendo o bem
ser ensinado, pois a virtude está na opinião correta e no atingir a
verdade (todos podem apreender o Bem – o que dá possibilidade da moral
existir?). Afirma que cada indivíduo tem o poder de atingir o que é
verdadeiro, belo e bom (todos podem virar filósodos?). E desta forma,
como a intenção do bem maior é a sabedoria, a alma corporifica-se em sua
procura rumo a infinidade do conhecimento.</b></span></i></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<br /></div>
<i><span style="color: black;">
</span></i>
<div style="color: black;">
<i><span class="font-size-2" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><b>Segundo
Platão “o bem não é mera existência, mas esta além da existência em
dignidade e poder”. O bem de Platão é na realidade o bem do mundo, é
para onde direciona todas as almas e todos os homens, o transcendental, o
bem que esta além do ser e que os indivíduos almejam e buscam alcançar.</b></span></i></div>
Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-4800388998751926712012-07-19T10:32:00.001-03:002012-07-19T10:32:42.457-03:00Eleições 2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXNAjxDKgRLnWPpN0YmZST3aGEwnmV7bUC8poeHpUHLPeE1wRioQDCFjzOQuSSW94EstEX9IeucCrXPnWcdgYFyrvSigQS_zT8wsSJfhdBL-Ihq5kWx1PS0OUaDBtFcHAQTuZXSri3wKv3/s1600/Folder+em+PDF+1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXNAjxDKgRLnWPpN0YmZST3aGEwnmV7bUC8poeHpUHLPeE1wRioQDCFjzOQuSSW94EstEX9IeucCrXPnWcdgYFyrvSigQS_zT8wsSJfhdBL-Ihq5kWx1PS0OUaDBtFcHAQTuZXSri3wKv3/s640/Folder+em+PDF+1.bmp" width="640" /></a></div>
<br />Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-9225553969904502542012-05-14T19:21:00.000-03:002012-05-14T19:21:22.385-03:00A resistência à taxação de fortunas<div dir="ltr" style="text-align: left;">
<b>Do sítio <a href="http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=183174&id_secao=1">Vermelho</a>:</b><br />
<br />
O
projeto que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF) deve
voltar à pauta de votação na Comissão de Seguridade Social da Câmara
dos Deputados nesta quarta-feira (16). A relatora do projeto, a deputada
e médica Jandira Feghali (PCdoB-RJ), lamentou a manobra que impediu a
aprovação na semana passada. Apesar das resistências de alguns
parlamentares, Jandira luta pela aprovação da matéria que destinará mais
verba para a saúde.<br />
<div>
</div>
<div>
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3375888168367734230" name="more"></a> <br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_SnHnjNa6VIIBw6aPZ22I2l_NDCXmdU0DYXXMeksrXCB6KW0tj9LJkhD6KCE2rY-dGh75Aue0Gb23QKzlWGGlcQZ7K3Zl4o7E3tUZeA4YPkyGyos9734541r9E4xJsRTw31dXIj-Vjv0/s1600/images+1%27.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_SnHnjNa6VIIBw6aPZ22I2l_NDCXmdU0DYXXMeksrXCB6KW0tj9LJkhD6KCE2rY-dGh75Aue0Gb23QKzlWGGlcQZ7K3Zl4o7E3tUZeA4YPkyGyos9734541r9E4xJsRTw31dXIj-Vjv0/s320/images+1%27.jpg" width="311" /></a>Na última quarta-feira (9), a votação da
matéria foi suspensa por uma manobra regimental. O deputado Darcísio
Perondi (PMDB-RS) pediu a verificação de quórum, como artifício para
impedir a votação do projeto. O parecer da deputada recebeu 14 votos a
favor e três contra. Na verificação de quórum eram necessários 19
votantes, mas, com a retirada de parlamentares contrários à matéria, só
17 votaram.<br />
<br />
Pela proposta, são criadas nove faixas de
contribuição a partir de acúmulo de patrimônio de R$ 4 milhões e a
última faixa é acima de R$ 150 milhões. O projeto atinge 38 mil
brasileiros e determina que os recursos sejam destinados exclusivamente
para a saúde.<br />
<br />
Para a deputada, é “absolutamente justo” que em um
país onde há uma imensa desigualdade, menos de mil pessoas contribuam
para que milhões de brasileiros possam ter acesso a vacinas e
medicamentos. <br />
<br />
A parlamentar argumenta: “Mais de 70% do total
arrecadado viria de apenas 997 brasileiros com patrimônio superior a
R$150 milhões. Dos R$14 bilhões que nós esperamos arrecadar para a
saúde, R$ 10 bilhões viriam de menos de mil pessoas.” <br />
<br />
Jandira
lembra que quando foi aprovada a Emenda 29, destinando mais recursos
para a área, não ficou definida a sua origem. “Não conseguimos garantir
os 10% do Orçamento. Então, as fontes que estamos buscando é, de forma
justa e regressiva – como é a tributação no Brasil –, tributar
patrimônio de quem acumulou grandes fortunas”, explicou.<br />
<br />
Segundo
ela, essa é uma contribuição justa, avançada, e instituída em muitos
países. “”Quem acumulou que pague mais. Esse é o conceito, essa é a
essência”, ressaltou.<br />
<br />
A deputada revela que há muitos anos existe
o entendimento de que é insuficiente o financiamento para a saúde. ”São
milhões de brasileiros que ainda não têm acesso à saúde. Precisamos
financiar vacina; precisamos financiar medicamentos; precisamos
financiar a atenção básica; precisamos garantir maternidade; precisamos
garantir leitos, ou seja, a atenção à saúde ainda é uma atenção
insuficiente para os milhões de brasileiros e recursos são
fundamentais”, disse.<span id="goog_686237708"></span><span id="goog_686237709"></span></div>
</div>Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3375888168367734230.post-72672407236035050552012-05-11T19:41:00.001-03:002012-05-11T19:41:48.094-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSz-zzIhtSCG88W2k4YWJHrPjYmzWZnAsO6QwBGyeVrlITP-4YkxuqUyzZgRuLJiqPisDjY5r_JFnk68W0xaUiP_L4BeMrJr2JSHQqb-2FqSwJEWiTYAVVIArqLwHtH2SOQOCOg1_74cqW/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSz-zzIhtSCG88W2k4YWJHrPjYmzWZnAsO6QwBGyeVrlITP-4YkxuqUyzZgRuLJiqPisDjY5r_JFnk68W0xaUiP_L4BeMrJr2JSHQqb-2FqSwJEWiTYAVVIArqLwHtH2SOQOCOg1_74cqW/s320/images.jpg" width="276" /></a></div>
A Febraban (Federação de Bancos) não quer mais bater de frente com o
governo em público, e usa o impressalão velho de guerra e seus
"especialistas", para isso.<br />
<br />
E dá-lhe anúncios alienantes de bancos privados que, em vez de oferecer
"liquidação" de juros aos clientes como faz a Caixa e o Banco do
Brasil, colocam apenas singelas crianças jogando bola, ou desviam o foco
para mudanças no cálculo do rendimento da poupança, como se fosse um
problema com o qual os clientes de bancos deveriam se preocupar, mais do
que com a concorrência dos bancos públicos que estão oferecendo menores
taxas de juros nos empréstimos, e melhores taxas de rendimento sobre
aplicações em fundos.<br />
<br />
Por isso, devemos todos transferir nossas contas para Caixa Econômica
Federal e para o Banco do Brasil. Resolvendo três problemas de uma vez:<br />
<br />
1) estaremos colocando os bancos privados em seu devido lugar, e tirando
a capacidade deles de praticarem uma verdadeira agiotagem e sabotarem a
política de crescimento econômico produtivo e sustentável;<br />
<br />
2) o PIG (Partido da Imprensa Golpista) também perderá poder econômico
quando os bancos verem que a imprensa não consegue "formar opinião" para
enganar a clientela;<br />
<br />
3) Há também vantagem pessoal no bolso de muita gente, que passa a ter
acesso a prestações menores nos financiamentos e a aplicações com
menores taxas de administração nos fundos (lembrem-se que mesmo quem não
esteja precisando obter vantagens para si, estará sendo solidário
a outros irmãos brasileiros que precisam, e ajudando a construir uma
nação mais próspera, ao suprirem os bancos públicos com a matéria prima,
que é o dinheiro, seja da conta-salário que gira na conta, seja das
aplicações);Abreuhttp://www.blogger.com/profile/12281954371031030545noreply@blogger.com0